Durante uma live com o cantor Rafael Bitencourt sobre “Batalha Espiritual”, o Pr. Lamartine Posella fez comentários sobre o Halloween, uma ‘festa’ comemorada no dia 31 de outubro de cada ano.
De acordo com o pastor da YAH Church, a palavra hallow no inglês significa consagrar. “Essa festa foi uma junção de uma decisão do Papa Gregório que instituiu o dia 1º de novembro como Dia de Todos os Santos”, explicou.
Posella fez um apanhado histórico da data, dizendo que “os celtas tinham rituais de invocação a demônios e eles acreditavam que no dia 31 de outubro os espíritos dos mortos vinham para dar poder aos druidas, os bruxos e daí por diante”.
Ele conta que os celtas faziam fogueiras, se fantasiavam e faziam fogueiras nos rituais da colheita, para que para ter uma colheita melhor no ano seguinte, considerando que estava chegando o final do outono e inverno, período de escuridão, eles faziam essa invocação.
“Eles acreditavam que esses espíritos empoderam os bruxos para fazer prognósticos e fazer profecias. Se juntou então o Dia de Todos os Santos com essa prática celta”, diz Posella, explicando que a palavra hallow vem dessa consagração.
O pastor diz que “misturaram a palavra que consagrar, santificar, com um rito pagão”. Ele diz que quando o Halloween chegou aos EUA, eles fizeram algumas mudanças.
“No início eles faziam as reuniões de acender fogueira, de se vestir [com fantasias] e ficar contando história de mortos, mas depois, já no início dos anos 50, teve um prefeito que deu a seguinte orientação: que os líderes da cidade deveriam tornar aquela festa um ponto de encontro das famílias, principalmente nas culturas agrícolas, e para que não perdesse totalmente a tradição de falar dos mortos e para amenizar isso para as crianças, eles tornaram isso uma festa de criança, uma brincadeirinha”, explicou o pastor.
Fantasias de demônios
Para isso, ele conta, introduziram o trick or treating (doce ou travessura). “Você me dá um docinho ou eu vou te fazer um feitiço”, explica a abordagem feita pelas crianças.
O pastor explica que as crianças se vestem de “fantasias de demônios, de caveira, porque por trás de tudo isso - embora hoje o objetivo seja fazer uma festa, reunir as comunidades, as crianças brincarem - ainda existe a questão céltica dos mortos, dos espíritos”.
“Isso quando entra numa nação que foi o berço do cristianismo no mundo ocidental, que foi quem mandou mais missionários para o mundo inteiro, é uma legalidade enorme”, diz.
Posella disse que perto de sua casa em Orlando tem uma igreja cristã que participa do Halloween. “A própria igreja faz toda aquela decoração macabra, as pessoas vão, o pastor se veste também [com fantasia]. Veja como as pessoas estão loucas, isso é o caminho da apostasia, da invocação porque hallow é consagrar a bruxos, a demônios”, diz.
Ele finaliza que chegou a questionar um pastor amigo americano, que disse a ele que se tratava apenas de “tradição”.
Posella contestou dizendo que ao participar do Halloween a pessoa dá “legalidade, que é um princípio bíblico, para que os demônios entrem e entrem na mentalidade das crianças, depois não entendem porque as pessoas crescem sem fé”.
Para o pastor, a justificativa é porque há uma “mentalidade de feitiçaria e, naturalmente, que tem a tendência para oculto e tem a frieza para o mundo espiritual cristão”.