A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) repudia o reconhecimento civil da união homoafetiva, estabelecida em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), porque contraria a vontade expressa de Deus e dificulta, quando não impossibilita, homossexuais reverem suas opções e comportamento.
A posição da IELB vem assinada pelo seu presidente, pastor Egon Kopereck, amparado em parecer da Comissão de Teologia. Luteranos repudiam a hipótese de adoção e guarda de crianças por casais homossexuais porque formará nelas uma visão distorcida da sua própria natureza.
Diferenciando homossexualismo de homofobia, a IELB não concorda com a conduta homossexual, mas não discrimina o sujeito. Ela repudia qualquer forma de discriminação e bem por isso coloca-se ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, prestando-lhes apoio para que alcancem uma vida agradável a Deus.
Deus ama todas as criaturas, também o homossexual, expressa o posicionamento da IELB, que vê a sexualidade como dom do Criador s para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.
Mas ao mesmo tempo a IELB, baseada na Sagrada Escritura, vê na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus.