A mudança gradual na vida de Justin Bieber tem sido acompanhada por pessoas de diversos países do mundo, desde que o jovem astro da música pop começou a frequentar a Hillsong Church de Seattle (pastoreada por Judah Smith), meses atrás. Recentemente, o músico chegou a convidar o pastor para subir ao palco de um de seus shows e tem chamado a atenção de muitos pela franqueza com que aborda as transformações em sua vida.
Com o recente lançamento de seu álbum "Purpose" ("Propósito"), Justin comentou em uma entrevista para o programa de rádio norte-american, 'Zach Sang', que quando era mais jovem não se via como um cristão - apesar de sua mãe tê-lo criado, frequentando uma igreja.
"Minha mãe me criou como um cristão, mas enquanto eu fui crescendo, vi tantos tipos 'esquisitos' de cristãos aparecendo em meu caminho e eu pensava: 'eu acho que não quero ser um cristão'. Eu cheguei a um ponto em que me sentia perdido, como se quisesse tentar revisitar a minha fé", relatou.
Porém ao falar sobre o seu recente contato as pessoas que o estão ajudando a desenvolver um novo estilo de vida, o cantor destacou que conheceu cristãos que mudaram a visão 'traumática' que tinha antes.
"Eu sei que a visão deles sobre sua fé é tão diferente da de muitos cristãos. Muitos pensam assim: 'Eu vou fazer isso ou aquilo e Deus pode me amar. Se eu aparecer usando isto, eles vão me respeitar. Mas Deus não é assim. Deus se baseia no amor. 'Eu te amei primeiro, independente do que você faz e ainda que você faça aquilo eu te amo'. Faz sentido?", destacou.
"Isso não quer dizer que você pode sair por aí fazendo o que quiser. É como, por exemplo, se eu amo minha namorada, eu não vou traí-la, porque eu a amo muito. Mas também não é porque eu não a traio que ela vai me amar mais. Me entende? Você desenvolve um relacionamento com Deus e o que você não quer mais fazer certas coisas. Você também não quer mais ficar julgando as pessoas. Você não quer machucar as pessoas".
Franqueza
Segundo Justin destacou, houve um momento de sua caminha em que ele entendeu que não poderia encontrar o que ele realmente precisava nas pessoas, suas necessidades mais profundas seriam atendidas em outro âmbito.
"Eu pude entender o meu valor e percebi: 'Ei, as pessoas não estão me dando o que eu preciso!'. As pessoas estão sempre querendo alguma coisa e eu talvez eu nunca lhes diga alguma coisa realmente autêntica. Mas quando eu me sento no meu quarto, sozinho e pergunto 'Deus, você está aí?' eu sinto esta conexão com alguém que está acima de mim e é perfeito. Ele me compreende na alma. Eu não sei descrever", confessou.