Mais de 10 mil igrejas brasileiras se unirão para orar por cristãos perseguidos

O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é um movimento nacional de oração pelos cristãos perseguidos idealizado pela Portas Abertas.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 12 de junho de 2019 às 20:01
Mulher que viveu na Coreia do Norte conta seu testemunho em igreja. (Foto: Portas Abertas)
Mulher que viveu na Coreia do Norte conta seu testemunho em igreja. (Foto: Portas Abertas)

No próximo domingo, 16 de junho, mais de 10 mil igrejas se unirão para o Domingo da Igreja Perseguida (DIP), um movimento nacional de oração em favor dos cristãos perseguidos idealizado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas.

Atualmente, estima-se que mais de 245 milhões de cristãos enfrentam algum tipo de perseguição no mundo. Em 2019, o será voltado aos cristãos perseguidos da Coreia do Norte, 1° colocado na Lista Mundial da Perseguição desde 2002.

O DIP acontece no Brasil desde 1988, e tem como objetivo servir os cristãos perseguidos por meio da oração e contribuição para fortalecê-los em meio a adversidades, além de conscientizar a igreja brasileira a respeito da perseguição aos cristãos.

O tema deste ano, “Fiel até a morte”, reflete a realidade de mais de 300 mil cristãos norte-coreanos, segundo estimativas da Portas Abertas. Pelo menos 50 mil deles estão em campos de trabalhos forçados por causa de sua fé em Jesus Cristo.

Ali, eles são reeducados segundo a ideologia dominante da família Kim, representada pelo atual líder supremo, Kim Jong-un. Nesses lugares, além da fome e do trabalho extremo a que são submetidos, eles também são proibidos de olhar para cima, já que o nosso “Pai está nos céus”.


Antiga Bíblia escrita em chinês e coreano. A posse do livro é proibida no país. (Foto: Portas Abertas)

Essa é uma realidade que não mostrou sinais de mudança. A Coreia do Norte tem sido assunto mundial nos últimos meses, principalmente pelo fato de Kim Jong-un parecer estar mais flexível à política internacional do país. Porém, no que se refere à liberdade de religião, a abertura está longe.

Para os norte-coreanos, ser cristão requer manter esse segredo bem protegido, não só das autoridades, mas também de amigos, vizinhos e até mesmo de suas próprias famílias.

Sendo um país tão repressivo, torna-se impossível realizar qualquer tipo de atividade que mostre vida ativa da igreja, já que qualquer pessoa engajada em atividades religiosas clandestinas é submetida à discriminação, prisão, detenção em campos de trabalhos forçados, desaparecimento, tortura e execução pública, juntamente com sua família.

A Portas Abertas tem apoiado a igreja secreta na Coreia do Norte e deseja comunicar a realidade dos cristãos perseguidos do país à igreja brasileira e motivá-la a orar e agir em favor deles. Para saber mais sobre a Coreia do Norte e participar do DIP, acesse: www.domingodaigrejaperseguida.org.br e cadastre sua igreja.

Saiba mais no vídeo:

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