No começo desta semana, a Anvisa informou que mais 113 dos 167 pedidos excepcionais de importação da substância Canabidiol (CBD) foram autorizados. Extraído da maconha, o óleo é usado no tratamento de distúrbios, como mal de Parkinson, ansiedade, esquizofrenia e alguns transtornos de sono.
Os outros 39 pedidos restantes estão em análise pela área técnica. O prazo médio das liberações é de uma semana.
A decisão da Anvisa foi celebrada pelos movimentos contra a legalização da maconha, como o Movida, o Movimento Brasil Sem Drogas e também o Maconha Não, pois o uso da substância poderia descartar a necessidade de comprar a erva e até mesmo argumentações usada por pessoas que fumavam a droga, alegando que ajudava no tratamento de transtornos.
Falando com exclusividade para o Portal Guiame, a coordenadora do Movimento "Maconha Não", Marisa Lobo, afirmou que a decisão da Anvisa chega em caráter decisivo após semanas de debates exaustivos durante as últimas semanas no Senado.
"Enfim o conflito já está sanado. Se aqueles que querem legalizar a maconha usaram o mote medicinal, agora não têm mais este argumento, porque a Anvisa já regulamentou a importação do Canabadidiol. Este é apenas um remédio extraído da maconha e não tem o efeito alucinógeno, como quando se usa a maconha fumada", disse.
Psicóloga cristã e especialista em Direitos Humanos, Marisa também destacou que entre os principais motivos de celebração desta nova decisão da Anvisa está o fato de que jovens e adolescentes não estarão mais expostos ao uso (legal) da droga.
"Foi uma vitória para o os movimentos que são contra a legalização. Agora, estas pessoas que precisam do tratamento para estas doenças serão assistidas. Eliminamos mais um risco de se liberar a maconha e expormos os nossos adolescentes e jovens a este grande risco", comemorou.
Alerta
Ao comentar as intenções dos movimentos a favor da legalização da maconha, Marisa destacou que há fortes interesses comerciais nesta medida.
"As provas estão claras... há um interresse financeiro por detrás dessa movimentação toda. A sociedade tem que saber mais do que nunca que não é o canabidiol que eles querem, mas sim a droga e isso, não vamos aceitar. Nossas criancas correm riscos, pois o prazer do adulto está sendo colocado em primeiro lugar em nossa sociedade e a criança está totalmente desprotegida inveteram as posições. Vamos dar um basta", alertou.
Para saber sobre mais orientações para importação do Canabidiol, clique aqui.
Por João Neto - www.guiame.com.br