Nove cristãos foram sepultados na Nigéria depois que um grupo de muçulmanos os emboscaram e mataram no início da semana passada. As vítimas, todos os membros da Igreja de Cristo nas Nações (COCIN), foram enterradas após um culto fúnebre na área do governo local de Riyom, no estado do platô. Eles foram mortos e outros três ficaram gravemente feridos, na última terça-feira (7).
O massacre aconteceu de noite, por volta das 19:30, na aldeia Rim, quando eles voltavam de um mercado. Em relato para a Morning Star News, Gyang Dahoro (líder da igreja) identificou os mortos: Felix Ngwong, 34; Gyang Emmanuel, 29; Chuwang Bitrus, 31; Daniel Nini, 52; Dagam Danbwarang, 29; Rueben Danbwarang, 25, Sunday Danbwarang, 52; Dachollom Shom, 37; e Daniel Shom, 45.
Dahoro disse que o os membros que ficaram feridos foram Dalyop Bwede, Darwang Samuel e Toma Sunday. Eles estão recebendo tratamento no Hospital do Plateau State Specialist em Jos.
O Rev. Dacholom Datiri, presidente do COCIN, confirmou o assassinato de membros de sua igreja. "Estamos entristecidos novamente por mais um ataque aos membros da nossa igreja", disse ele. "Nós continuamos a ser forçados a lamentar a morte de alguns dos nossos membros por nenhuma causa justa. Seja como for, nossa fé depende de Jesus Cristo, nosso Salvador", salientou.
Istifanus Gyang, membro do parlamento na Assembléia Nacional da Nigéria, criticou os incessantes ataques contra os cristãos no estado do Platô. Gyang disse que eles foram cometidos por "assassinos com sede de sangue e milícias terroristas". Além disso, afirmou que os extremistas estavam realizando um "banditismo implacável e matança brutal" para destruir as comunidades cristãs e ocupar suas terras.
"Devemos, portanto, superar esta fase, como está escrito: ‘O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã’", disse ele.
Um ataque semelhante foi realizado na mesma área algumas semanas atrás, quando uma mulher cristã, seu filho e uma filha foram brutalmente mortos por muçulmanos armados, que invadiram comunidades cristãs nos estados centrais da Nigéria do platô, Kaduna, Benue Taraba e Níger.
O presidente do Conselho de Riyom, Emmanuel Damboyi, pediu a prisão de líderes muçulmanos em Riyom, de acordo com o jornal da Nigéria The Nation, já que prometeram atacar as comunidades de Berom devido ao suposto assassinato de um garoto de etnia Fulani que estava desaparecido. Os líderes fizeram a ameaça em uma reunião do Conselho de Segurança, de acordo com Damboyi.