Muçulmanos convertidos ao Evangelho estão reavivando a Europa, diz teólogo

Enquanto a Europa ainda vê o fechamento de muitos templos cristãos, grande quantidade de muçulmanos se convertem ao Evangelho e dão novas forças ao cristianismo no continente.

Fonte: Guiame, com informações do Gospel HeraldAtualizado: terça-feira, 28 de março de 2017 às 15:30
Muçulmanos convertidos oram em igreja na Europa. (Foto: Walid Shoebat)
Muçulmanos convertidos oram em igreja na Europa. (Foto: Walid Shoebat)

Devido às conversões de muçulmanos ao Evangelho, os líderes cistãos indicam que o cristianismo agora está voltando a ganhar força na Europa.

Muitas partes da Europa estão se tornando cada vez mais seculares, e o templos cristãos estão fechando em quantidades notáveis. Porém número crescente de muçulmanos - sendo muitos deles refugiados da Síria, do Iraque e do Afeganistão - estão se convertendo ao cristianismo na Europa. Especialistas locais disseram que os novos convertidos estão se achegando a várias denominações cristãs, incluindo protestantes tradicionais, evangélicos renovados ou católicos.

"As igrejas europeias têm lutado durante décadas para compartilhar o Evangelho entre os cidadãos locais modernos", disse Matthew Kaemingk, professor do Seminário Teológico Fuller, em Seattle (EUA), à Fox News. "Eles têm se deparado com imigrantes muçulmanos, que estão muito mais abertos à mensagem da Bíblia".

Kaemingk é pesquisador e buscou informações sobre a chegada de muçulmanos à Europa. Suas pesquisas acabaram resultando na produção do livro "Hospitalidade Cristã e Imigração Muçulmana na Era do Medo". A obra será publicada no segundo semestre deste ano (2017). Ele disse que os europeus seculares raramente sentem uma profunda necessidade pelo tipo de cura e a mensagem de salvação que o Evangelho oferece.

"Os europeus são ricos, confortáveis, saudáveis ​​e poderosos", disse Kaemingk. "Em suma, eles não acham que precisam de Deus".

Por outro lado, ele disse imigrantes muçulmanos são intensamente espiritual e estão deixando sua religião anterior por uma variedade de razões.

Alguns refugiados muçulmanos que se estabeleceram em países europeus podem estar se convertendo ao cristinismo por acreditarem que isto pode melhorar suas chances de conseguir a autorização de asilo nestas nações, de acordo com o jornal 'The Guardian'. Outros podem ter se interessado anteriormente pelo cristianismo, mas não conseguiram se converter enquanto viviam no Oriente Médio, porque isto poderia torná-los - bem como suas famílias - alvos do ódio de extremistas islâmicos. Alguns grupos jihadistas, incluindo o Estado Islâmico, agem com tremenda intolerância e violência contra os cristãos em países como Iraque e Síria.

"Geralmente, o muçulmano recém-chegado à Europa experimenta uma tremenda pressão social, eles vivenciam racismo, pobreza, exclusão, discriminação, barreiras linguísticas e culturais e um profundo sentimento de deslocamento", explicou Kaemingk.

"A sensação de deslocamento não é apenas geográfica, mas também é espiritual e as igrejas que oferecem a esses muçulmanos uma hospitalidade real e significativa estão vendo alguns resultados surpreendentes", acrescentou.

A Alemanha recebeu quase 900.000 requerimentos de asilo em 2016. A maioria era da Síria, Iraque e Afeganistão, de acordo com relatórios publicados. Igrejas em Berlim e Hamburgo (Alemanha) foram confrontadas com tantos requerentes de asilo que desejam se converter, que acabaram realizando batismos em piscinas municipais, relatou a Fox News.

O crescente número de requerentes de asilo na Alemanha levou líderes evangélicos da nação a emitirem um manual sobre o batizado dos novos convertidos, informou The Independent.

"Nos últimos anos, os requerentes de asilo - sozinhos ou em família - têm se voltado cada vez mais para a fé cristã e estão pedindo às igrejas para serem batizados", diz a introdução do manual. "Este é um desafio especial, não só para os requerentes de asilo, mas também para os membros das igrejas e as próprias congregações que guiam aqueles que são batizados, com sensibilidade e responsabilidade".

Kamal Nawash, ex-diretor jurídico do Comitê Anti-Discriminação Árabe-Americano e atual presidente da Coalizão 'Muçulmanos Livres', disse à Fox News que aqueles que se convertem ao cristianismo provavelmente não eram profundamente devotos do islamismo.

 

 

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