Mulher é curada por Deus após passar anos no ocultismo: “Vi meu valor em Cristo”

Uma infância difícil e a prompíscua adolescência de Natasha fez com que ela se sentisse depressiva ainda jovem.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quarta-feira, 8 de agosto de 2018 às 20:09
Além de jogar com o tabuleiro de Ouija, Natasha costumava realizar rituais com seus amigos em um cemitério. (Foto: Reprodução)
Além de jogar com o tabuleiro de Ouija, Natasha costumava realizar rituais com seus amigos em um cemitério. (Foto: Reprodução)

Natasha é filha de um caso extraconjugal entre duas pessoas e foi adotada aos sete meses. Seu passado difícil fez com que ela desenvolvesse uma forte depressão. Mas, sua história também mostra que há vitória, mesmo quando tudo parece acabado.

Por ser fruto de um caso entre duas pessoas de etnias diferentes, ela sofria preconceito na escola. “Minha mãe biológica não quis cuidar de mim. Meus amigos brancos me diziam que eu agia muito como uma negra e meus amigos negros diziam que eu era muito branca. Foi muito difícil encontrar minha identidade”, disse ela.

Os problemas de identidade e as inseguranças de Natasha fizeram dela uma pessoa violenta. “Eu tive muitos acessos de raiva e problemas emocionais. Natasha ansiava por aprovação, então ela começou a fazer sexo com apenas 12 anos. “Eu não entendia meu corpo e não sabia valorizá-lo. Por isso comecei em uma idade muito jovem e fui muito promíscua”, ressaltou.

Ela ia de relacionamento para relacionamento, procurando por realização. “Eu realmente senti que não tinha nenhum propósito. Eu não tinha certeza de quais metas eu tinha na vida. Eu me sentia perdida e sozinha, não tinha certeza de mais nada”. Aos 15 anos ela engravidou de um namorado com 19 anos. Ela se lembra: “Eu me sentia completamente adormecida, entorpecido”.

Mas no meio da gravidez, o pai do seu bebê foi baleado e morto. Natasha se sentiu ainda mais perdida e caiu em uma profunda depressão. Ela lembra: "De repente tudo foi arrancado, meu mundo virou de cabeça para baixo e percebi que não estava no controle de nada. Acho que acreditei na ilusão de que tudo estava sob meu controle e que, independentemente do que acontecesse comigo, tudo ficaria bem”.

Depressão

Sua mãe adotiva ajudou Natasha na luta contra a depressão. Depois que seu filho nasceu, Natasha tentou fazer da maternidade seu propósito. Ela voltou para o ensino médio e depois começou a faculdade, mas ainda se sentia incompleta. “Eu ainda estava vazia por dentro. Eu ainda sentia como se estivesse perdendo algo e me sentia como um zumbi”, disse.

Natasha começou a buscar no ocultismo uma forma de deixar a depressão. “Eu sempre me senti atraída pelo mundo espiritual e procurei preencher meu vazio com coisas como o tabuleiro de Ouija. Eu também costumava sair com meus amigos para realizar rituais no cemitério. Eu tinha essa fome por algo mais profundo”, revelou.

As coisas começaram a mudar quando ela percebeu algo de diferente em um de seus professores, durante seu segundo ano de faculdade. “Havia algo nele que me intrigava. O jeito que ele se comportava. Eram as pequenas coisas”. Um dia, no final do semestre, ela questionou o professor. “A resposta dele foi ‘sou um guerreiro de Jesus Cristo’. Ele nunca mencionou o nome de Jesus na aula. Nunca disse nada assim, mas a presença era tão forte que ainda podia sentir”.

Eles conversaram por um tempo e o professor a convidou para ir à igreja. Ela lembra: “Eu nunca havia ido à igreja além do Natal e da Páscoa”. Na igreja Natasha sentiu o amor de Deus e sabia que finalmente havia encontrado o que lhe faltava. “Havia algo, eu sabia que aquilo era real e algo em mim se acendeu. Quando cheguei em casa, orei. Fui para o meu quarto, fechei a porta e disse: ‘Jesus, por favor, entre no meu coração’. Instantaneamente foi como se uma lâmpada acendesse”, contou.

“Eu vi o meu verdadeiro valor em Cristo. Eu me vi tendo uma identidade Nele. Ele olhou para mim e viu uma linda filha que poderia mudar o mundo com sua ajuda. E eu me vi de grande valor, sabe? Eu não era apenas uma garotinha que foi convencida a ser adotada e indesejada”, finalizou.

 

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