Enquanto alguns cristão vivem o lado extremo de acreditar que o retorno de Jesus Cristo irá acontecer em 2018 por causa do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos, outros vivem o lado extremo de encarar a Terra Santa como uma nação como outra qualquer.
Segundo o rabino messiânico Matheus Zandona Guimarães, professor na Sinagoga Har Tzion e vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião, em Belo Horizonte (MG), muitas das confusões dos cristãos em relação às profecias se devem à falta de conhecimento da verdadeira identidade da Igreja.
“Se a Igreja não souber quem é nos planos de Deus e se a verdadeira identidade do cristão não estiver solidificada neste momento atual, a Igreja não saberá como cumprir o seu papel nesta época que estamos entrando. Sem dúvidas, é uma época de definição, é uma época que já está apontando para o fim”, disse ele em um de seus estudos.
“Não adianta querermos descobrir quem somos baseados nos dias de hoje. Não defina sua identidade com base na Igreja de 2018, porque não é essa a identidade verdadeira da Igreja, nem Israel de 2018 é o mesmo cuja identidade está nas Escrituras”, o rabino destaca.
Matheus observa que o exemplo dos seguidores de Cristo da Igreja Primitiva é que deve caracterizar o parâmetro dos cristãos atuais. “Apesar de ser judeu, o parâmetro para a minha vida hoje, como judeu, é Atos. Porque lá existem judeus, discípulos de Yeshua (nome hebraico de Jesus), que viviam se relacionando com judeus e não judeus. Eles são parâmetro para mim e também devem ser parâmetro para você que não é judeu, mas serve a Deus”.
Ele defende que se conectando com a Igreja de Atos, os cristãos atuais também irão se conectar com os profetas e com a Torá (primeiros cincos livros da Bíblia). “A Igreja do primeiro século era baseada na doutrina dos apóstolos e dos profetas. Ela já era uma Igreja comprometida com a Torá. Ela já era uma comunidade comprometida com os profetas de Israel. Os apóstolos apregoavam aquilo que os profetas haviam anunciado, comprometidos com a doutrina (lei e ensino)”.
“Hoje vemos muitos cristãos acomodados, sedimentados. Se você se sedimentar naquilo que outros prepararam para você, se você se sedimentar nas revelações e entendimentos que o fundador de sua denominação deu a você — que muitas delas são boas — você não vai conseguir buscar revelações novas que são importantes para você entender o que nós vivemos hoje”, Matheus acrescenta.
Confira o estudo completo: