A oração é uma prática diária dentro da Casa Branca, diz vice-presidente dos EUA

Mike Pence destacou a importância de respeitar a fé e os efeitos que ela pode ter em uma sociedade.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 7 de maio de 2018 às 15:10
Mike Pence é o atual vice-presidente dos EUA. (Foto: Reuters)
Mike Pence é o atual vice-presidente dos EUA. (Foto: Reuters)

Depois que o presidente Donald Trump realizou uma celebração pelo Dia Nacional da Oração no Rose Garden, e assinou uma ordem executiva estabelecendo um novo ofício baseado na fé, o vice-presidente Mike Pence foi entrevistado pelo repórter David Brody, da CBN News em seu escritório.

A nova ordem executiva expande uma já existente sobre liberdade religiosa, assinada no ano passado. O vice-presidente Mike Pence diz que ela garante que todos os níveis do governo federal sejam parceiros de grupos religiosos em vários programas federais.

"Trata-se, na verdade, de garantir que, enquanto desenvolvemos políticas para o país, que estejamos sempre abrindo espaço para esses direitos inalienáveis, o livre exercício da religião que os americanos prezam", explicou o vice-presidente.

Enquanto a iniciativa de fé da Casa Branca está nas manchetes, o que está acontecendo nos bastidores, dentro da Casa Branca, também está tendo um impacto espiritual.

Por um tempo, a CBN News relatou como os cristãos evangélicos têm acesso direto sem precedentes ao presidente Trump. Isso levou a comentários sobre políticas e orações consistentes entre os membros do gabinete. Pence diz que a oração é uma prática diária comum da Casa Branca e não apenas no Dia Nacional da Oração.

"Há orações acontecendo regularmente nesta Casa Branca. E é uma das coisas mais significativas para mim, sejam reuniões públicas ou não, eu perdi a conta do número de vezes que o presidente me falou, ou falou a outro membro do gabinete e disse: ‘Vamos começar este encontro com oração", disse ele a Brody.

Orando pela Paz de Jerusalém

Orar pela paz em Jerusalém também está nos corações e mentes dos evangélicos. O governo está se preparando para a nova embaixada em Jerusalém, que deve ser inaugurada neste mês de maio. Pence disse que recentemente viu fotografias de alguns dos retoques finais, e ele assegura que a Casa Branca ainda está finalizando os planos sobre a delegação americana.

"Quando abrirmos a embaixada americana em Jerusalém, estaremos em um sentido muito real para acabar com essa fricção histórica, abraçaremos a realidade", disse o vice-presidente. "E o presidente Trump e eu acreditamos que, ao fazer isso, a paz na região se torna mais possível".

Uma das maiores ameaças a Israel é o Irã. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recentemente apontou para milhares de documentos iranianos mostrando como ele diz que o Irã mentiu durante anos sobre a extensão de seu programa nuclear. Isso acontece quando o presidente Trump está preparado para decidir se os Estados Unidos devem essencialmente sair do atual acordo nuclear com o Irã.

Pence diz que os Estados Unidos confirmaram a autenticidade dos materiais que Israel obteve.

"Apesar do que o Irã disse durante anos, que eles nunca tentaram desenvolver uma arma nuclear, claramente existem volumes de evidências que provam que o Irã estava em uma corrida precipitada até e após o início do século 21 para desenvolver um projeto de armas nucleares", disse o vice-presidente. "E isso obviamente vai influenciar a nossa avaliação do acordo nuclear com o Irã".

Reagindo à intolerância

A CBN News também perguntou a Pence sobre outra comediante que o perseguia por suas crenças.

A última vez, foi Joy Behar de "The View". Desta vez, foi Michelle Wolf no jantar dos correspondentes da Casa Branca, criticando as opiniões pró-vida do vice-presidente Pence.

Pence não se mostrou incomodado por isso.

"Sou pró-vida e não peço desculpas por isso", disse ele. "Isso vem com o território. Como a Bíblia diz, eu considero tudo alegria quando eu suporto provações ou críticas".

O vice-presidente diz que ele e o presidente Trump estão concentrados em suas metas para a administração e o povo americano.

 

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