Regina Navatovu está se recuperando de um terrível acontecimento. Seu marido a atacou brutalmente com um machado e depois matou seus filhos gêmeos que eram recém nascidos. Ela é cristã e tem 35 anos. Juntamente com seu marido, Asuman Sekidde, ela morava na vila de Bumogolo, no distrito de Rakai (Uganda), perto da fronteira sul do país.
Sua relação não era feliz, pois Asuman a pressionava continuamente para que ela se convertesse ao Islã. Seus problemas conjugais pioraram no final de 2017, quando ele começou a acusar Regina de ter um caso extraconjugal.
Quando ela deu à luz, no ano passado, seu marido declarou que as crianças não eram dele. Ele começou a ameaçar e a prejudicá-la antes de decidir se mudar para as Ilhas Kalangala no Lago Victoria para dirigir uma pequena empresa. Regina ficou em Rakai com as crianças (os gêmeos e mais duas outras).
Regina deu à luz aos gêmeos no dia 18 de dezembro e avisou a Asuman, que voltou no dia 22 de dezembro para ver os bebês. Mas naquela noite ele atacou sua esposa e os bebês com um machado. Os vizinhos intervieram e imediatamente levaram Regina e os bebês para um hospital nas proximidades do distrito.
Os gêmeos não sobreviveram. Regina perdeu a mão direita e alguns dedos da mão esquerda. Desde então, Regina está internada no hospital Masaka.
"Regina continua muito fraca e profundamente traumatizada. Ela até pode contar o que aconteceu, mas precisa de muito apoio emocional", disse o Dr. Mark Juuko, do hospital de Masaka, aos meios de comunicação.
As fontes locais informaram: "Embora a mídia local tenha relatado o evento como um caso de adultério comprovado, a questão não era a paternidade dos bebês, mas a fé. Pouco depois de se casar, Asuman começou a tentar converter Regina para o Islã, mas ela resistiu. Isso provocou muitas discussões entre eles.
Asuman apenas usou a questão da gravidez como uma desculpa para tentar se livrar disso. É notável um aumento nos casos de violência doméstica em casas onde há cristãs casados com homens muçulmanos. Asuman foi preso e acusado. Funcionários do governo local prometeram fazer justiça para Regina e os bebês.