Para a maioria dos pastores norte-americanos, em casos de adultério, seus colegas devem descer do púlpito somente se a atitude for comprovada, de acordo com uma nova pesquisa do instituto LifeWay Research.
Cerca de mil pastores protestantes foram questionados sobre como lidar com as alegações de má conduta de outros pastores. Enquanto 24% dos líderes apoiam a retirada permanente de um suposto adúltero do ministério, 31% afirma que o pastor deve ser retirado de três meses a um ano.
Os pastores mais velhos (com idades acima de 65 anos) são mais propensos a querer um banimento permanente do ministério (28%) do que os pastores entre 65 e 55 anos (19%). Pastores de meia-idade (entre 45 e 54 anos) acreditam que o afastamento de três meses a um ano seja mais adequado (38%).
"As Escrituras dizem que os pastores devem estar acima de qualquer suspeita. Portanto, não é surpreendente que alguns queiram ver estes que agiram errado fora do ministério", afirma Ed Stetzer, diretor da LifeWay. "Ainda assim, os pastores também são pessoas que falam regularmente sobre o perdão e, de modo geral, querem ver aqueles que caíram tendo chances de recuperação".
Em outros casos de desvios de conduta, 47% dos entrevistados afirmam que o pastor deve ser afastado enquanto os líderes da igreja investigam as alegações. Outros 31% afirmam que a igreja deve manter o pastor no púlpito.
"Os pastores acreditam que os líderes da igreja devem se manter com padrões elevados. Eles também querem se proteger contra as alegações que poderiam ser falsas”, disse Stetzer.
Além disso, a maioria dos pastores se mostraram cautelosos sobre compartilhar informações de má conduta com toda a igreja. Apenas 13% acreditam que as alegações devem ser compartilhadas com todos os membros. A maioria, 73%, diz que os dados devem ser mantidos em sigilo pelos líderes da igreja durante a investigação.
No entanto, quando o caso é confirmado, 86% dos pastores dizem que é essencial que os líderes deixem toda a igreja saber sobre tais condutas.