Conhecido principalmente por aparecer todos os sábados no programa 'Altas Horas', apresentado por Serginho Groisman na Rede Globo, Marcelo Marrom é um dos nomes conhecidos do atual humor brasileiro.
Marrom se apresenta em diversos shows de humor, já escreveu um livro e também usa a música como ferramenta em suas apresentações.
Na última sexta-feira, 28 de novembro, o humorista esteve no estúdio da Rádio Vida FM para o pocket show de lançamento do CD Acústico de Fernandinho. Em entrevista ao GUIAME, Marcelo Marrom contou que teve um encontro com Deus por volta dos 17 anos, em um retiro de carnaval de uma Igreja Batista.
Ele falou sobre como pregar o amor de Deus de forma simples às pessoas. "O que eu tenho tentado ser e fazer é pregar o evangelho de uma maneira natural. As pessoas estão um pouco cansadas de ouvir o tradicional 'Jesus te ama' e não ver o outro vivendo isso, se preocupando com o próximo, dando um pouco do que tem para o próximo, e é isso que eu tenho tentado fazer."
"Trabalho com humor, tento levar alegria através das minhas piadas que não são nada gospel, são piadas das mais diversas naturezas", frisa o humorista, "mas a gente sabe que a verdadeira alegria está em que tem a Jesus. Faço um show e faço as pessoas darem risada, mas acabou o show acabou e talvez a pessoa volte vazia para casa, afinal não estou fazendo um show evangélico, mas de humor. A verdadeira alegria está nisso que vivemos aqui hoje. Demos risada, adoramos e não saímos vazios", completou.
Depois que conheceu a Deus na juventude, Marrom lembra que ficou um tempo afastado, mas que Deus não se afastou. "Me afastei, voltei, vivi altos e baixos, mas uma coisa é certa, eu nunca fui abandonado por Deus. Tenho até hoje a convivcção de que a todo tempo Ele estava comigo, até nos momentos mais travessos e pecaminosos, Ele me guardou e me livrou de um mal maior", testemunha.
Cristãos não falam apenas de assuntos relacionados à igreja. Marcelo Marrom concorda e acredita que a visão distorcida que a sociedade tem de um crente está mudando. "Cada dia mais as pessoas ententem que quem é cristão é normal. Tem um culto lá em casa toda quarta-feira e o princípio básico é ver o que Deus quer de nós através da Palavra dEle, mas acaba o culto e a gente conversa sobre diversas coisas", explica. "O povo já está entendendo que aquele crente de cabelo dividido e terno e gravata, que a gente via muito antigamente, é um esteriótipo que criaram pra gente. Existe ainda o cara de terno e gravata e cabelo dividido, que agrada ao coração de Deus, mas existe o mais maloqueiro, igual eu, que está na TV, no rádio, em todos os lugares."
"Minha maior preocupação é que as pessoas verdadeiramente vejam na minha vida o que eu tenho pregado lá no culto", enfatiza o humorista.
por Juliana Simioni
GUIAME.COM.BR