Aborto é considerado atividade essencial pela OMS durante pandemia

O aborto é considerado um serviço essencial durante a pandemia de coronavírus pela Organização Mundial da Saúde.

Fonte: Guiame, com informações do Daily Caller e Fox NewsAtualizado: segunda-feira, 6 de abril de 2020 às 16:16
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra. (Foto: Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images)
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em Genebra. (Foto: Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no sábado (4) que o aborto é considerado um serviço essencial durante a pandemia do novo coronavírus.

Em declaração enviada à Fundação Daily Caller News, a OMS disse que “os serviços relacionados à saúde reprodutiva são considerados parte dos serviços essenciais durante o surto de Covid-19”.

Tanto no comunicado quanto em um documento publicado em seu site, a OMS defende que “as escolhas e os direitos das mulheres aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva devem ser respeitados, independentemente da suspeita ou confirmação de infecção por Covid-19”.

A declaração também diz que os serviços de saúde sexual e reprodutiva incluem “métodos contraceptivos, cuidados de saúde de qualidade durante e após a gravidez e parto, e aborto seguro em toda a extensão da lei”.

Governadores e departamentos de saúde dos Estados Unidos divulgaram sua posição sobre o aborto ser ou não uma atividade essencial. 

Texas, Ohio, Oklahoma, Indiana, Iowa e Mississippi declararam o aborto como não essencial e proibiram esses procedimentos para preservar os EPIs no combate ao coronavírus.

Enquanto isso, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Indiana, Nova Jersey, Illinois, Oregon, Havaí e Virgínia consideraram o aborto essencial durante o surto.

Críticas pró-vida

Uma série de líderes pró-vida questionaram se os EUA deveriam continuar financiando a OMS por seu apoio ao aborto durante a pandemia.

“A crise do Covid-19 foi uma experiência reveladora, que fará com que os americanos repensem seu apoio a práticas e instituições específicas, incluindo a OMS”, disse à Fox News a presidente da organização Concerned Women for America, Penny Young Nance.

A organização SBA List, que busca reduzir o aborto nos EUA, também criticou a posição da OMS. “Tirar uma vida inocente e ferir as mulheres através do aborto nunca é essencial”, disse a vice-presidente de comunicações da SBA List, Mallory Quigley, à Fox News.

O mesmo foi reforçado pela  presidente da Students for Life of America, Kristan Hawkins. “As mulheres precisam de muitas coisas para prosperar — educação, tratamento igual nos termos da lei, igualdade econômica — mas o aborto não é o que fortalece as mulheres”, disse à Fox News.

“A gravidez não é uma doença curada pelo aborto, e usar o dinheiro dos impostos dos americanos para sustentar uma organização comprometida com o aborto é um uso indevido de recursos escassos. O governo Trump deve restringir fundos às organizações que financiam e apoiam o aborto para investir melhor em soluções reais para os problemas do mundo”, acrescentou.

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