Desde o último domingo (14) até esta sexta-feira (19), está acontecendo no Rio de Janeiro, o XXII Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO 2018). O evento, que contou com a presença do ministro da Saúde, Gilberto Occhi na abertura, é um dos maiores do mundo nesta área e teve adesão de cerca de 11 mil profissionais de saúde, entre obstetras, ginecologistas e outros profissionais de saúde. Porém a programação do evento apresentou um ponto que assustou muitos dos interessados. A quantidade de palestras que ensinam as diferentes técnicas para realizar abortos é notável.
Apesar de ser previsto pela lei brasileira em casos de estupro e a identificação de anencefalia no bebê durante a gestação, o aborto ainda não é legalizado para outros contextos.
Mesmo não sendo esta uma prioridade na Saúde do país, quando colocada diante dos tantos outros problemas que este setor vivencia, a entidade pró-aborto Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) incluiu diversos painéis no evento, ensinando a matar bebês no útero materno. De acordo com médicos que analisaram a programação, o fórum conta com 50 painéis pró-aborto.
O fórum que cobrava o valor de R$ 3.000,00 para inscrição, dispunha de palestras, como “A Tecnologia do Aborto”, realizada logo no primeiro dia do evento (14), na qual os profissionais receberam um treinamento para matar os bebês no primeiro no período de até seis meses de gestação, por meio de diversas técnicas abortivas.
Outras palestras mostravam a objeção de consciência (direito assegurado ao profissional de saúde que se recusa a realizar o aborto pelo fato da prática ferir seus princípios morais e éticos) como um fator que poderia “atrapalhar o desejo da mulher de abortar” e expunham técnicas para expandir o período de gestação, com o objetivo de “matar o feto legalmente”.
O FIGO 2018 conta com o apoio do Governo Federal e da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que é uma fundação vinculada ao Ministério da Educação. Além disso, o evento também tem o patrocínio de diversas empresas nacionais e multinacionais, como a Bayek e GSK (ao custo de 130 mil dólares cada); Grunenthal e MSD (95 mil dólares cada); EMS, FQM e Nestlé (55 mil dólares cada); ONGs de militância pró-aborto como DKT e IPAS (criada pela gigante abortista norte-americana ‘Planned Parenthood’), ao custo de 30 mil dólares cada; e outras empresas farmacêuticas, como Novo Nordisk, Roche e Ache.