Uma corajosa menina de 10 anos da Grã-Bretanha está falando em vídeo após ser suspensa da escola, acusada de fazer comentários homofóbicos durante uma aula de conteúdo LGBT. Ela não só está negando que há homofobia em sua atitude, mas também diz que nem sabia o que aquela palavra significava.
Kaysey e um colega de classe chamado Farrell, que estudavam em uma escola no sul de Londres, pediram para não participar de uma aula da escola, durante o período que promovia atividades do mês do orgulho LGBT.
A professora, Susan Papas, disse aos dois alunos que a aula fazia parte do currículo e se recusar a participar não era uma opção, de acordo com o 'Christian Legal Centre', grupo que luta pela liberdade religiosa no Reino Unido.
Kaysey e Farrell foram chamados de homofóbicos e acusados de fazer comentários anti-LGBT em sala de aula. A professora até os acusou de querer matar pessoas LGBT. As duas crianças asseguram que nunca disseram isso e responderam 'não' quando a professora insistiu: "Quer que morram?".
Kaysey diz que nem sabia o que a palavra "homofóbico" significava até que sua professora explicou.
"Fiquei confusa quando ela disse que eu estava sendo muito homofóbica. Eu não sou homofóbica, sou contra o ponto de colocar [conteúdo LGBT] em escolas e ensiná-lo a crianças. Eu acho que eles estão tentando confundir as crianças. Antes de tudo isso acontecer, elas estavam completamente confiantes de quem eram, mas agora elas não estão mais", disse Kaysey.
Kaysey é uma cristã pentecostal e defende suas crenças em um vídeo da organização 'Christian Concern', explicando que as crianças estão perdendo a autoconfiança.
"Isso está realmente afetando as crianças. Agora elas estão perdendo a confiança em si mesmas e pensando: 'Por que eu sou essa pessoa, por que eu não poderia ser outra pessoa?", contou.
"Os professores estão dizendo que isso é bom para as crianças, mas não é. Desde que isso aconteceu nas escolas, as crianças agora estão enfrentando a escolha para ver de que gênero elas são", acrescentou Kaysey.
Apesar de suspender Kaysey e Farrell por expressarem suas crenças, a Escola Primária Heavers Farm diz em sei que 'valoriza o respeito mútuo': "Dentro de nossas escolas, criamos ambientes seguros e de apoio, onde as crianças podem expressar opiniões e fazer suas próprias escolhas".
Mais de 23.000 pessoas assinaram uma petição para apoiar Kaysey e outros estudantes corajosos que estão pedindo para serem dispensados das lições de classe LGBT.