Cristã é morta ao ser confundida por traficantes durante culto no Rio

Sebastiana Luiz da Silva foi baleada durante um culto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Fonte: Guiame, com informações de g1Atualizado: terça-feira, 15 de abril de 2025 às 13:44
Sebastiana Luiz da Silva. (Foto: Reprodução/g1)
Sebastiana Luiz da Silva. (Foto: Reprodução/g1)

No último domingo (13), uma cristã foi morta a tiros por traficantes enquanto participava de um culto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando a morte de Sebastiana Luiz da Silva, de 57 anos, que foi confundida como parte de uma milícia rival pelos traficantes da Favela do Sapo, no bairro vizinho de Nova Aurora. 

Na ocasião, Sebastiana estava reunida com membros de uma igreja em um sítio no bairro Babi. Traficantes da Comunidade do Sapo, que fica nas imediações da congregação, monitoravam o grupo e suspeitaram que quem participava da oração eram milicianos. 

Segundo o g1, essa informação foi confirmada pelas testemunhas da vítima devido a roupa que os cristãos usavam.


Edvaldo Oliveira à direita. (Foto: Reprodução/g1)

Os criminosos foram até o local e abordaram os membros, que assustados, correram. Sebastiana tentou se proteger, mas acabou sendo baleada.

Ela chegou a ser levada para o Hospital Municipal de Belford Roxo, mas não resistiu. A polícia está investigando se os criminosos teriam confundido as vítimas com milicianos.

‘Não dá para entender’

O corpo da vítima foi enterrado na última segunda-feira (14), no Cemitério de Cordovil, na Zona Norte do Rio.

O marido, Edvaldo Oliveira, contou que ele e Sebastiana tinham ido buscar um remédio no carro quando foram abordados pelos criminosos. 


O carro do casal. (Foto: Reprodução/g1)

Ele disse que os homens pediram para o casal descer do carro e, em seguida, começaram a atirar.

"Só estávamos eu e ela. Atiraram em mim e nela. Eu acho que dois tiros nas costas. Eu falei pra ela não correr, ela correu e eu deitei no chão. Deram tiro no chão, não acertaram", disse Edvaldo ao g1. 

Em seguida, o marido chegou a dizer que o grupo era evangélico e os traficantes fugiram: “Eles viram que nós éramos evangélicos e foram embora”. 

"Era uma esposa exemplar, cuidava de mim quando eu estava doente. Foi embora e deixou 3 filhos, ótimos", contou o marido. 

E continuou: "Não dá pra entender nada, todos somos de bem, somos crentes, somos cristãos. Fomos orar, dar a alma pra Cristo e aconteceu isso".

A Delegacia de Homicídios da Baixada assumiu o caso.

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