Depois de se acidentar em um barco à vela aos 16 anos, Niel Louw teve seu braço esquerdo amputado. Após o procedimento, foram meses de dor, desconforto e incertezas sobre o futuro.
No entanto, há três décadas em uma carreira bem sucedida como atleta paralímpico, ele acredita que Deus usou sua deficiência para um propósito maior.
Niel perdeu o braço após um incidente em 1984, quando ele e seu irmão estavam velejando um barco na África do Sul. O mastro do veleiro encostou uma linha de energia elétrica e ambos rapazes receberam um choque elétrico de 11 mil volts.
“Clinicamente falando, foi um grande milagre a nossa sobrevivência”,. Em entrevista disse Niel em entrevista ao Christians in Sport. Ele suportou meses de dor e teve que sofrer numerosos enxertos de pele, bem como a amputação de um membro do corpo.
Em meio às circunstâncias, Niel reconheceu a providência de Deus. “Fiquei cada vez mais consciente de que nada poderia me separar do amor de Deus”, disse ele.
“Percebi que recebi uma segunda chance na vida. Foi por isso que eu quis servir ao Senhor com mais dedicação do que antes ", afirmou. “Olhando para trás, Deus realmente mudou a minha desvantagem em uma oportunidade”.
Dentro de alguns anos, Niel se tornou um velocista paralímpico. Ele conquistou uma medalha de bronze na final de 200m dos Jogos Paraolímpicos de Barcelona em 1992, e uma nova medalha de bronze quatro anos depois, em Atlanta.
O velocista teve sua maior vitória nos Jogos Africanos de 1999, quando venceu o recorde mundial do nigeriano Adeoye Ajibola na final de 200m, ganhando a medalha de ouro. “Foi um momento muito especial”, comentou.
Hoje, Niel lidera um ministério para deficientes que atuam no mundo do esporte. Ele e uma equipe de pessoas de vários países compartilham o Evangelho com atletas, treinadores, gerentes e funcionários.
“Não é o braço que perdi o que realmente importa, mas todas as inúmeras bênçãos que ganhei nessa vida”, destacou.