O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira (2) que a ênfase da gestão será o combate à criminalidade e o "enfrentamento intransigente à corrupção".
Em seu discurso, Aras disse que cobrará responsabilidade e respeito aos valores judaico-cristãos que, na visão dele, permeiam a cultura brasileira.
Aras fez uma declaração dizendo que está "possuído da fé inabalável dos valores cristãos que orientam essa nação e na certeza de não trair, não desertar e não me render no cumprimento dos sagrados deveres da nossa pátria e dos seus cidadãos".
O novo PGR diz ter aceitado cargo na certeza de “não trair, não desertar e não se render” em suas obrigações.
O procurador-geral da República voltou a defender Lava-Jato em seu discurso de posse, mas cobrou equilíbrio de investigadores.
Ele enalteceu investigadores da Lava-Jato e prometeu reforçar o combate a corrupção, a defesa de minorias e do meio ambiente.
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Aras falou ainda sobre incrementar o combate à criminalidade violenta e fez menção especial ao ministro da Justiça, Sergio Moro, também presente ao evento.
Primeiro Aras disse que nenhuma instituição está fora do alcance do Ministério Público. Por isso a instituição deve atuar dentro dos estritos limites traçados pela Constituição de 1988.
“Não há poder no Estado que seja imune à ação do Ministério Público. Onipresente, exige dos membros seus equilíbrio, competência, compreensão e posicionamento firme onde quer que intervenha”, disse Aras.
Depois do chamamento à responsabilidade, Aras estendeu à mão aos investigadores, com uma deferência especial justamente aos grupos da Lava-Jato.
“O ministro da Justiça Sergio Moro e outros magistrados do Rio, de Brasília, sempre serão lembrados pela coragem. Procuradoria vai continuar no enfrentamento de toda criminalidade, seja pública ou privada”, declarou.