Enfermeira é 'atacada' por dizer que melhor prevenção de DST é o sexo após o casamento

A enfermeira Holly fez a afirmação em um curto vídeo e recebeu muitos ataques nas redes sociais.

Fonte: Guiame, com informações do Life Site NewsAtualizado: terça-feira, 21 de janeiro de 2020 às 15:23
Holly gravou o vídeo e postou na rede social 'TikTok'. (Imagem: Reprodução)
Holly gravou o vídeo e postou na rede social 'TikTok'. (Imagem: Reprodução)

Uma enfermeira foi atacada nas redes sociais, depois que seu post sobre prevenção de DST’s se tornou viral. Em um vídeo de apenas 18 segundos, a profissional de saúde afirmou que a "melhor maneira" de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST) é esperar até o casamento para ter relações sexuais.

Conhecida como “enfermeira Holly”, a profissional de saúde com 1,7 milhão de seguidores na plataforma de mídia social TikTok, despertou a ira de muitos usuários, incluindo outras enfermeiras, depois de aparecer no vídeo com a mensagem de senso comum: “A melhor maneira de evitar doenças sexualmente transmissíveis é esperar pelo sexo após o casamento. Apenas a verdade."

Segundo o Daily Wire, a enfermeira Holly recebeu uma torrente de mensagens cheias de desprezo, enviadas por muitos dos que a viram. Após a repercussão, ela retirou o vídeo, mas não antes que alguém o copiasse para outra plataforma. O vídeo original transformou-se em paródia, pois seus críticos fizeram seus próprios vídeos acusando-a de envergonhar pacientes e violar a ética da enfermagem.

Holly disse ao qsite ‘BuzzFeed News’ que excluiu o vídeo por causa da forte reação das pessoas e pediu desculpas "por qualquer ofensa que tenha sido cometida". Ela acrescentou que só queria "promover a positividade e estilos de vida saudáveis".

Confira o vídeo abaixo (em inglês):

 

Uma das mulheres que debochou de Holly na internet afirmou no Twitter que estudou enfermagem com ela em uma faculdade cristã e se disse “arrependida”.

“Fui para a escola de enfermagem com ela”, twittou “Krista”, uma enfermeira registrada (RN). "Ela é realmente uma enfermeira ativa. Percebi essas visões e crenças em primeira mão com ela, muitos dos meus colegas de classe e até alguns de meus professores ”, continuou Krista. "Me arrependo completamente de frequentar um curso de enfermagem em uma faculdade cristã ... muito assustador".

Krista retuitou a mensagem de outra enfermeira que filmou uma resposta em vídeo à enfermeira Holly.

"Tão cansada de enfermeiras que se comportam como tolas em suas grandes plataformas", tuitou "Sarah, RN". "Promover uma retórica irresponsável e tendenciosa em relação à saúde pública, em um esforço para se tornar viral, é algo baixo e perigoso", continuou ela. "O ensino de abstinência não equivale a sexo seguro".

Mas um famoso palestrante expressou seu posicionamento sobre o caso e apoiou a enfermeira.Jason Evert é conhecido por apoiar a abstinência sexual até o casamento e afirmou que sexo seguro de fato, somente dentro do casamento.

"Às vezes, a ciência não é politicamente correta, e sou grato a pessoas como a enfermeira Holly, que reconhecem isso e estão mais preocupadas com a saúde das pessoas do que obter aprovação nas mídias sociais", disse ele ao LifeSiteNews. "Ao contrário do que seus críticos estão dizendo, as DST não são impedidas pela criação de espaços seguros e pela prática de ‘não julgar’"

Evert lembrou as observações do pesquisador Robert Rector ao jornal The Washington Post: “O determinante número um para que uma pessoa contraia uma doença sexualmente transmissível é o número de parceiros sexuais ao longo da vida. Parece que nos esforçamos como governo e nação para evitar dizer isso às pessoas, mas distribuímos muitos preservativos gratuitos”.

O palestrante, cuja mensagem positiva sobre o sexo dentro do casamento levou recentemente a uma reação da mídia e a cancelamentos de eventos com sua participação na Irlanda, observou que a DST mais prevalente não pode ser interrompida por preservativos.

"De fato, a doença sexualmente transmissível (HPV) mais comum matou mais mulheres que a AIDS, e o preservativo oferece pouca proteção contra ela", disse Evert.

"Se estamos preocupados com a saúde sexual dos americanos (45% deles têm HPV), é hora de deixar os dados falarem por si. A abstinência sexual funciona 100% do tempo”, finalizou ele.

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