Governo de Israel investe 1 milhão para encorajar judeus brasileiros a partirem para o país

O Comitê de Knesset para Aliá e Absorção anunciou na segunda-feira (22) que NIS 1.180.000 serão gastos em iniciativas destinadas a resolver problemas comuns que os brasileiros enfrentam depois de imigrarem para Israel.

Fonte: Guiame, com informações de Breaking Israel NewsAtualizado: quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 às 15:36
A aliá brasileira forma o sétimo maior grupo de imigrantes para Israel. (Foto: Moshe Shai/ FLASH90)
A aliá brasileira forma o sétimo maior grupo de imigrantes para Israel. (Foto: Moshe Shai/ FLASH90)

O governo israelense se comprometeu a investir mais de 1 milhão de shekel, a moeda hebraica oficial, nos esforços para encorajar os judeus brasileiros a partirem para Israel.

Somente 191 judeus brasileiros se mudaram para Israel no ano passado, enquanto 750 são esperados para regressar ao país de origem até o final de 2016. A aliá brasileira forma o sétimo maior grupo de imigrantes para Israel.

O Comitê de Knesset para Aliá e Absorção anunciou na segunda-feira (22) que NIS 1.180.000 serão gastos em iniciativas destinadas a resolver problemas comuns que os brasileiros enfrentam depois de imigrarem para Israel.

Parte do dinheiro também será destinada para aumentar o número de representantes da Agência Judaica no Brasil a fim de incentivar a aliá, fornecendo seminários preparatórios e encontrando empregos para os novos imigrantes antes da sua mudança para Israel.

Para os estudantes brasileiros, haverá um incentivo para a realização dos exames psicométricos exigidos por universidades de Israel e o aumento do número de cursos de hebraico no Brasil.

Barreiras

Gladys Berezowsky, gerente da organização Beit Brasil, destacou a falta de disponibilidade de informações dos centros de absorção traduzidas para o português.

Bruna Drazin, que se mudou do norte do Brasil para Israel em 2011, disse que muitos brasileiros lutam após a sua chegada em Israel devido à barreira da língua.

"Tudo pode ser difícil. Quase todos os sites são disponíveis em inglês e hebraico, às vezes em espanhol, mas nunca em português. Algumas pessoas pensam que o espanhol é o mesmo que português, mas não é. Há muitas pessoas do Brasil que não conseguem nem mesmo ler em espanhol", disse Drazin.

De acordo com o representante da Federação Sionista, Oded Foyer, cerca de quinze cursos de língua hebraica serão abertos, enquanto mais professores vão sendo treinados. Os esforços para incentivar a aliá não será restritos somente a São Paulo e Rio de Janeiro, mas no interior também.

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