Na arte da guerra, o mundo está vendo uma nova revolução. No início, as guerras aconteciam com flechas e espadas. Depois veio a pólvora, quando a humanidade descobriu o poder destrutivo das armas de fogo e passaram a atingir uma quantidade maior de pessoas de uma só vez.
Depois disso, a situação ficou ainda pior e as armas nucleares entraram em cena, passando a atingir não apenas os inimigos, mas a destruir cidades inteiras, vitimando tanto os militares quanto os civis inocentes.
Mas as armas nucleares ficaram em stand by depois das tristes cenas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. Agora as bombas atômicas são usadas apenas como “armas de ameaça”.
Rússia e Ucrânia usam robôs na guerra
“Uma guerra desumana está sendo travada entre Ucrânia e Rússia. É a guerra dos robôs”, menciona o colunista internacional da Band News, Moises Rabinovici.
Ele conta que, desde dezembro, os robôs têm aparecido em combate. O UGV, ou Veículo Terrestre Não Tripulado, com quatro ou seis rodas, é dirigido por um humano, com controle remoto. Ainda são pouco autônomos, percorrendo até oito quilômetros. O exército russo quer formar um batalhão deles”, disse.
“A empresa ucraniana Taras Ostapchuk cuidava da iluminação pública antes da invasão russa. Agora produz três tipos de robôs, todos chamados Ratel, com apoio de um grupo de tecnologia militar chamado Brave1”, continua.
“É deles o robô suicida, que ataca como um terrorista com cinturão de explosivos. Há 45 já produzidos prontos para morrer. Para eles, não há um harém de virgens os esperando no paraíso, como para os terroristas muçulmanos”, comentou.
“Se ucranianos e russos progredirem na guerra de robôs, logo teremos soldados de cada lado armados de controle remoto e lutando como se disputassem games”, observou ainda.
Armas controladas por Inteligência Artificial
Nesta geração, com o desenvolvimento acelerado da Inteligência Artificial (IA) temos uma novidade nas guerras: os robôs. Conforme mencionado na Revista Oeste, a IA está transformando o perfil dos conflitos armados e dispensando os humanos.
Essa revolução está ainda na fase do ‘ensaio’, já que as ‘armas-robôs’ ou os robôs-armados’ à base de IA ainda não possuem capacidade de agir por conta própria. Mas, com a parceria dos humanos, eles já podem detectar o inimigo e matá-lo.
Há um enxame de drones com poder letal. Ainda segundo a Revista Oeste, “Israel chegou a criar um drone militar pequeno como uma mosca. A Índia e o Paquistão desenvolvem projetos semelhantes e até a Coreia do Norte, um país miserável está desenvolvendo projetos de armas controladas por IA.
Robôs que agem por ‘vontade própria’
Em 2020, segundo a Revista New Scientist, pela primeira vez um drone Kargu-2 detectou um alvo — um terrorista islâmico — e decidiu por conta própria o momento de eliminá-lo.
Ou seja, já existe um ‘novo soldado’ em ação nas guerras. Além disso, há naves pequenas com capacidade de IA capazes de escolher alvos e atirar por iniciativa própria.
Com todo esse avanço, os EUA tentaram fazer um ‘acordo de responsabilidade militar de IA’ com países que estão desenvolvendo projetos semelhantes: Rússia, China, Irã, Índia e Paquistão. Nenhum deles aceitou o acordo.
E a busca pela paz global?
As guerras espalhadas pelo mundo parecem não querer mais trégua. Essa revolução atual das armas, que incluem as nucleares e o uso de robôs, pode dar muito errado, mas enquanto há guerra elas serão planejadas por governos democráticos e pelas ditaduras.
Para o mundo, a vitória será daquele que tiver as melhores armas e as melhores estratégias. Para a Igreja no mundo, porém, a vitória está dentro daquele que não vive pelas guerras, mas pela paz.
E quando a ONU conseguir convencer os governos sobre a tão sonhada “paz mundial”, ainda assim haverá uma guerra, mas desta vez de caráter espiritual conforme especifica a Bíblia sobre o fim dos tempos.
“Então ouvi uma forte voz do céu que dizia: Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida”. (Apocalipse 12.10,11)