A mídia egípcia tem especulado que Israel foi responsável pela queda do avião da EgyptAir no Mar Mediterrâneo, que aconteceu na última quinta-feira (19).
De acordo com o jornal egípcio Al-Mesri al-Youm, “a Grécia não mencionou os jatos de combate israelenses no relatório do acidente do avião”.
O jornal ainda apontou que “os mísseis foram lançados no início deste mês por Tel Aviv rumo a parte sul de Creta, e suas manobras começaram uma noite antes do acidente com o avião egípcio", de acordo com a Fars.
O Ministério de Aviação Civil do Egito confirmou, em um comunicado publicado no dia 19 de maio, que o avião enviou sinais de socorro a cerca de 281 quilômetros da costa egípcia pouco antes de desaparecer do radar.
Israel não respondeu publicamente às alegações egípcias. No entanto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entrou em contato com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi.
"Em nome de todos os cidadãos de Israel, gostaria de enviar as minhas condolências ao presidente egípcio El-Sisi e o povo egípcio em consequência do desastre com a EgyptAir no Mar Mediterrâneo", disse Netanyahu.
No entanto, de acordo com o jornal Daily News, o governo não descartou a possibilidade de este ter sido um ataque terrorista. Alguns itens recuperados do avião têm indícios de uma explosão a bordo, segundo a investigação.
De acordo com o site Telegraph, o mesmo avião da EgyptAir que desapareceu no acidente, foi pichado há dois anos, em um protesto contra o presidente El-Sisi, com uma frase que dizia: "Vamos derrubar este avião".
O jornal também relatou que as palavras "Allahu Akbar" ("Alá é grande") foram pichadas em vários aviões no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, e em Lyon Airport. Charles de Gaulle foi a última parada do avião da EgyptAir antes de seu voo em direção ao Cairo.