A cantora e compositora Lady Gaga realizou um show na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo 2,1 milhões de pessoas, segundo informações do portal O Globo.
A apresentação, que aconteceu no sábado (03), gerou controvérsias e recebeu críticas devido às performances da artista americana, que incluíram elementos associados ao ocultismo e símbolos de morte.
Outra controvérsia, especialmente entre os cristãos, é sobre a música Judas, em que a cantora afirma estar apaixonada pelo personagem que traiu Jesus.
Um trecho da canção, que é parte do álbum Born This Way de 2011, diz:
Estou apaixonada por Judas, Judas
Quando ele me chama, estou pronta
Lavarei seus pés com meu cabelo se ele precisar
O perdoo quando sua língua mente e faz o que seu cérebro manda
Mesmo depois dele me trair três vezes [...]
E Judas é o demônio ao qual me apego
Críticas e análises
Sobre a presença da cantora no Brasil, em seu perfil no Instagram o pastor Lucinho Barreto comentou em seu perfil no Instagram que as músicas que ouvimos refletem nossa adoração, seja a Deus ou a outros ídolos. Ele ainda fez um alerta: "Sua playlist revela aquilo que você adora. Cuidado!"
Também comentando sobre a apresentação de Lady Gaga, o cantor e pastor Rafael Bitencourt publicou um vídeo no YouTube, no qual questiona: "Show ou ritual?".
Ele disse que antigamente “eles [artistas] escondiam as cenas ritualísticas, os ritos, os votos os pactos, os feitiços que faziam. Hoje não. Eles decidiram glamurizar através dessas performances”.
Rafael lembrou de que a cantora tem um passado onde “brinca” com questões do bem e do mal. Ele aponta que isso não é novidade na trajetória de Lady Gaga, que há tempos traz a figura sobre o mal [Judas] para desconstruir os conceitos e padrões sobre o que é o bem [Jesus].
Uma mulher comentou:
“Eu assisti do começo ao fim. Me blindei com o sangue de Jesus e assisti. Confesso que fiquei horrorizada desde o momento que vi o espelho acima do palco com uma imagem vermelha ao centro. A estrutura do palco era idêntica a grades de uma grande fortaleza, o portal no centro do palco, por onde ela entraria. E a entrada triunfante dela já me deu medo. Demônio puro. O show foi um grande ritual”, avaliou.
“Muita fumaça escura, muita escuridão muita mensagem referente à morte. E teve uma que me deixou de cabelo em pé. Quando ela entrou com todos os dançarinos vestidos com a camisa do Brasil, e o cenário era um monte do caveiras, onde umas estavam com as mãos na cabeça, e outras com as mãos nos olhos, como se algo terrível tivesse acontecendo”, continuou.
Dinheiro público e ameaça
Discussões também estiverem no entorno do custo do show, estimado de R$ 92 milhões, com financiamento público da Prefeitura do Rio e do governo estadual, além de patrocinadores.
Houve uma ameaça de bomba durante o show, mas a equipe da cantora afirmou que não foi informada sobre o risco antes da apresentação.
De acordo com o g1, um homem foi detido e um adolescente apreendido, enquanto nove pessoas estão sob investigação.
Segundo a polícia, a Operação Fake Monster conseguiu impedir "ataques terroristas" e salvar "centenas de vidas".