Líderes cristãos pedem à Rússia que devolva 19 mil crianças ucranianas sequestradas

Em carta ao presidente Donald Trump, os líderes apelaram aos EUA para ajudar a recuperar os menores raptados.

Fonte: Guiame, com informações de The Christian PostAtualizado: sexta-feira, 11 de abril de 2025 às 20:16
Imagem ilustrativa. (Foto: UNICEF//Filipov).
Imagem ilustrativa. (Foto: UNICEF//Filipov).

Líderes cristãos e ministérios se uniram para pedir à Rússia que devolva as mais de 19 mil crianças que foram sequestradas na Ucrânia

Em uma carta enviada ao presidente Donald Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio na semana passada, os líderes relataram que as forças russas levaram os menores ucranianos durante a invasão no país, iniciada em 2022.

"Essas crianças, com idades entre quatro meses e 17 anos, foram submetidas a reeducação política, treinamento militar e assimilação forçada na sociedade russa", afirma o documento.

"Muitos foram colocados em famílias russas, adotados ilegalmente e tiveram suas certidões de nascimento alteradas para apagar suas identidades ucranianas. O governo russo negou às crianças ucranianas o acesso às suas famílias, as sujeitou a abusos físicos e não lhes forneceu alimentação e cuidados adequados”, acrescentou.

A ação foi liderada por Myal Greene, presidente da organização humanitária evangélica World Relief. 

Os participantes da carta incluem a Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul (ERLC); o presidente do Instituto de Religião e Democracia, Mark Tooley; Our Daily Bread Ministries; Land Center for Cultural Engagement no Southwestern Baptist Theological Seminary, e a Rev. Rona Tyndall da Igreja Unida de Cristo, entre outros.

Os líderes e ministérios fizeram um apelo ao presidente americano para que garanta a volta das crianças raptadas durante as negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, que estão em andamento.

"Nenhum acordo de paz deve ser finalizado até que as crianças da Ucrânia voltem para casa. Pedimos a vocês, como líderes do mundo livre, que garantam que as crianças da Ucrânia voltem para casa sem pré-condições antes das negociações de paz”, afirmaram.

"As crianças da Ucrânia não devem ser usadas como moeda de troca nas negociações geopolíticas. Sua segurança, dignidade e direito de se reunir com suas famílias não devem ser negociáveis”.

O presidente da ERLC, Brent Leatherwood, lembrou que é dever dos cristãos defender os mais vulneráveis.

“A deportação forçada e o abuso de mais de 19.000 crianças são malignos e uma violação de sua dignidade e direitos inerentes", declarou Leatherwood.

"É nossa responsabilidade moral e legal garantir seu retorno seguro às suas famílias, sem pré-condições, antes que qualquer acordo de paz seja feito. Peço ao presidente Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio que liderem com coragem e clareza moral para garantir sua liberdade”.

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, invadiu a Ucrânia alegando apoiar um movimento de independência pró-Rússia na parte oriental do país. 

Mas, o exército ucraniano resistiu e recebeu apoio militar e ajuda financeira dos Estados Unidos e de vários países europeus. Agora, Trump tem trabalhado pelo fim da guerra.

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