Ministério Público de SP avalia retirar igrejas de serviços essenciais

Órgão realizará uma reunião nesta segunda (8) para debater o decreto de Dória que autoriza o funcionamento de igrejas durante a fase vermelha em SP.

Fonte: Guiame, com informações da Folha de S.P. Atualizado: segunda-feira, 8 de março de 2021 às 19:51
Será analisado o decreto do governador João Dória (PSDB) que classifica as igrejas como serviços essenciais e permitem seu funcionamento. (Foto: Facebook/AD Belém SP).
Será analisado o decreto do governador João Dória (PSDB) que classifica as igrejas como serviços essenciais e permitem seu funcionamento. (Foto: Facebook/AD Belém SP).

O Ministério Público de SP está analisando medidas para retirar as igrejas da categoria de serviços essenciais durante a fase vermelha da pandemia em São Paulo.

A pauta será discutida nesta segunda (8) em reunião online com integrantes do Ministério Público, representantes do governo paulista e líderes religiosos. Eles analisarão o decreto do governador João Dória (PSDB) que classifica as igrejas como serviços essenciais e permitem seu funcionamento em fases com restrições mais severas durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com a Folha de São Paulo, é previsto que desta reunião saia uma recomendação do Ministério Público a Dória, com a orientação que ele retire as igrejas dentre os serviços essenciais. Ainda não há uma definição por parte da promotoria sobre o que acontecerá caso o governador ignora a recomendação.

Neste final de semana, o estado de ao Paulo entrou na fase vermelha, com medidas mais restritivas, mantendo aberto apenas os serviços essenciais.

Depois de se reunir com parlamentares evangélicos no início deste mês, Dória anunciou a publicação do decreto que garante a essencialidade das igrejas.

“O decreto reconhece a essencialidade de todas as igrejas no estado de São Paulo e o seu funcionamento com a regularidade, obedecidos os critérios sanitários de proteção aos que dela participam. Esperança, fé e oração: com vacinas, vamos vencer a Covid. Viva a vida!”, declarou Dória.

O governador também afirmou que pretendia transformar o decreto em lei, enfatizando que a medida engloba “igrejas de qualquer natureza, sejam católicas, evangélicas, anglicanas, ortodoxas”.

 

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