Omo promove ideologia de gênero em campanha do Dia das Crianças e recebe críticas

A marca de sabão em pó afirmou em sua nova propaganda que 'não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina'.

Fonte: Guiame, por João NetoAtualizado: quarta-feira, 11 de outubro de 2017 às 13:20
Nova campanha da Omo promove a ideologia de gênero no Dia das Crianças. (Imagem: Youtube)
Nova campanha da Omo promove a ideologia de gênero no Dia das Crianças. (Imagem: Youtube)

A marca de sabão em pó Omo passou a ser bombardeada com críticas na internet, após lançar um vídeo de sua nova campanha "Momentos que Marcam" e fazer uma "convocação" aos pais, tentando marcar o Dia das Crianças:

"Omo convoca pais e mães a fazerem um recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero, com o objetivo de ressaltar da experiência e do desenvolvimento das crianças", diz parte do vídeo.

"Não existe brincadeira de menino e brincadeira de menina. Toda criança tem o direito de se sujar e se divertir livremente, sem cores, regras ou padrões. Junte-se à OMO nesta campanha. Não deixe o Dia das Crianças passar em branco. Compartilhe o vídeo e seus #MomentosQueMarcam com a gente", diz a legenda do vídeo publicado no canal oficial da marca.

A publicação tem sido claramente criticada nas redes sociais. Somente no vídeo do canal oficial da marca, o vídeo já está com mais de 136 mil "dislikes" (sinalizações de desaprovação), enquanto tem apenas de 13 mil "likes" (aprovações).

Nos comentários, a torrente de críticas também se faz cada vez mais evidente.

"Criar confusão na cabeça da criança so isso vcs sabem fazer", comentou um usuário.

"Tá ficando sério isso: exposições, Fantástico, Fatima Bernardes e agora até sabão em pó Omo? Deixem as crianças em paz! Boicote jááá...", comentou outro internauta.

Outro usuário alertou que uma campanha deste teor não deveria ter sido lançada no Brasil e poderá surtir efeitos negativos para a marca.

"Que lixo! Vocês hastearam a bandeira errada. Seus clientes são os brasileiros. E os brasileiros são, em sua maioria, conservadores. Se preparem para o boicote", disse.

"Já não usava a marca, vou compartilhar para que não usem mais esse sabão. Isso era tão natural no meu tempo, havia brincadeiras que eram comuns aos meninos e meninas", comentou outra usuária. "Agora tem mãe vestindo o menino de menina, pais que não registam o gênero do seus filhos ao nascerem! Uma barbaridade no que estão fazendo com as crianças! Fora OMO".


Efeitos da ideologia de gênero

Nos países onde tem sido livremente aplicada, a ideologia de gênero já está surtindo efeitos alarmantes. No Reino Unido, por exemplo, a quantidade de crianças em tratamento por disforia de gênero já cresceu mais de 1.000% em apenas cinco anos.

Segundo a organização cristã 'Christian Concern', é preocupante o crescente número de crianças - a partir dos 10 anos de idade - que já têm acesso a remédios que alteram a puberdade, para que possam "mudar de gênero".

"As crianças não são capazes de dirigir até que tenham 17 anos; não podem votar até que tenham 18 anos, e ainda há quem sugira que crianças de, talvez, 10 anos, sejam capazes de tomar a decisão de embarcar em um curso que tem consequências, significados e implicações enormes de mudança de vida", disse Andrew Marsh, diretor de campanha da 'Christian Concern'.

No Brasil, defensores das crianças, como a psicóloga Marisa Lobo e o procurador e especialista em educação tem alertado sobre os perigos da ideologia de gênero e afirmou que ela consiste na própria erotização infantil.

Segundo o procurador Guilherme Schelb já havia alertado anteriormente, a erotização infantil já era uma estratégia prevista na ideologia marxista para desconstruir a Família.

"Quando se formulou a ideia do comunismo, eles entenderam que era necessário a destituição da Família. Se você abrir o manifesto comunista de 1948, vai ver que Karl Marx propõe a abolição da Família. Posteriormente, Friedrich Engels escreve um livro onde ele também propõe a destruição da 'Família Tradicional", revelou.

"Eles querem implantar, não mais uma revolução através da sociedade econôminca, mas sim através das escolas e das creches, querem começar com as crianças. Querem alterar as mentes das crianças, impulsionado-as à prática de sexo livre, à homossexualidade, que é incentivada como uma alternativa ao comportamento heterossexual na infância. Estou falando de crianças de 4 ou 5 anos que são expostas a temas de comportamento sexual adulto. Quem classifica isso como abusivo é o Ministério da Justiça, as leis e a Constituição Brasileira. Eles estão rasgando a Constituição, desrespeitando as leis", acrescentou.

Clique abaixo para conferir o alerta de Guilherme Schelb:

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