Pastor é preso temporariamente durante investigações de incêndio que matou seus filhos

O pastor George tentou entrar no cômodo para salvar as crianças, mas as crianças não resistiram.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quarta-feira, 23 de maio de 2018 às 21:45
Segundo as autoridades, o pastor estava atrapalhando a investigação sobre o caso. (Foto: Rafael Zambe/ TV Gazeta).
Segundo as autoridades, o pastor estava atrapalhando a investigação sobre o caso. (Foto: Rafael Zambe/ TV Gazeta).

 

O pastor George Alves Gonçalves foi preso na manhã deste sábado (28) após o juiz Grécio Grégio emitir um mandado de prisão contra ele. George passou por exames no Serviço Médico Legal de Linhares (Norte do Espírito Santo) e logo em seguida foi encaminhado à Penitenciária Regional.

George era pai de Joaquim, de três anos e padrasto de Kauã, de seis anos. As crianças morreram carbonizadas em um incêndio na casa onde moravam em Linhares.

Segundo as autoridades, o pastor estava atrapalhando a investigação sobre o caso. De acordo com o G1, a terceira perícia na residência onde o incêndio aconteceu foi realizada na sexta-feira (27).

Houve a participação de peritos, policiais civis e promotores do Ministério Público Estadual. A perícia durou cerca de quatro horas, os trabalhos no local só terminaram por volta das 20h30.

Relembre o caso

O pastor George estava em casa quando um incêndio atingiu o quarto das crianças. Na residência estavam dormindo o pastor, o filho Joaquim e o enteado Kauã. A mãe dos meninos, Juliana Salles, estava em um congresso junto com o filho mais novo do casal, em Minas Gerais.

Atualização (23/05/2018)

A Polícia Civil já chegou a conclusão sobre o caso do pastor George Alves. Segundo a entidade, o líder não apenas matou as duas crianças como também estuprou, agrediu e colocou fogo nelas ainda vivas. As crianças são Joaquim Alves Salles de 3 anos, filho biológico de George e o enteado Kauã Salles Butkovsky de 6 anos.

A divulgação do resultado do inquérito policial foi realizada nesta quarta-feira (23). Foi no dia 21 de abril, em Linhares, na região Norte do Espírito Santo, que o crime aconteceu. No início o pastor estava sendo apoiado pelos internautas, pois eles imaginavam que o mesmo não tinha culpa com o suposto acidente. Mas, a perícia concluiu que não se trata de um acidente.

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