Uma placa com a mensagem "Deus abençoe os militares", situada na base da marinha da ilha de Oahu, no Havaí, está gerando polêmicas diante de pressões vindas da Fundação Liberdade Religiosa Militar. Por um lado, a organização reivindica a retirada do letreiro. De outro, a própria corporação defende sua permanência.
Em resposta ao pedido da Fundação Liberdade Religiosa Militar, que tem sua sede em Albuquerque, Novo México, o comandante da base da Marinha no Havaí, Sean C. Killeen, afirmou na última sexta-feira (9) que a placa irá permanecer como sinal de um apoio secular, sem inibir outras religiões.
O letreiro leva inscrito a mensagem: "Deus abençoe os militares, suas famílias e os civis que trabalham com eles". A placa foi erguida depois dos ataques terroristas que aconteceram no 11 de setembro de 2001.
"Nós sempre apoiamos os direitos de todos os membros do serviço a praticar os seus próprios conjuntos de crenças, sendo elas religiosas ou não", disse Killeen.
O líder da Fundação Liberdade Religiosa Militar, Mikey Weinstein, argumenta que a organização representa 72 fuzileiros navais na base, e receia por represálias. No entanto, Killeen explica que nenhum membro se queixou sobre a placa.
A Fundação escreveu em uma carta para a base, no dia 24 de setembro, dizendo que a placa viola uma cláusula da Constituição americana, promovendo uma religião em detrimento de outra.
O grupo quer que o letreiro seja movido para a capela, retirado do local ou seja acompanhado de outras placas com mensagens ateístas e em agradecimento a outros deuses.
A base de Killeen não respondeu ao pedido incluir placas adicionais em seu pátio. O grupo de Weinstein está considerando mover uma ação judicial.