Sites de relacionamento para evangélicos é uma das apostas de empresários

O "Divino Amor", site de relacionamentos voltado ao público evangélico, é um dos aplicativos do grupo Match.com, responsável também pelo "Tinder" e pelo "Par Perfeito".

Fonte: Guiame, com informações de Folha de São PauloAtualizado: terça-feira, 5 de maio de 2015 às 22:58
Empreendedores encontraram em públicos específicos a oportunidade de reuni-los no mesmo lugar.
Empreendedores encontraram em públicos específicos a oportunidade de reuni-los no mesmo lugar.

 

Enquanto alguns aderem a espera bíblica em Deus para encontrar o cônjuge para uma vida inteira, outros enxergaram nisso uma oportunidade de negócio. O "Divino Amor", site de relacionamentos voltado ao público evangélico, é um dos aplicativos do grupo Match.com, responsável também pelo "Tinder" e pelo "Par Perfeito".

Empreendedores encontraram em públicos específicos a oportunidade de reuni-los no mesmo lugar. Pessoas com mais de 40 anos podem conversar no site "Coroa Metade". Se tem sobrepeso ou obesidade, pode se cadastrar no "Amor de Peso". Homossexuais podem se conhecer no "G Encontros".

"Segmentar é uma tendência não só na América Latina, mas nos EUA e na Europa", diz Gaël Deheneffe, presidente do grupo Match.com para a América Latina.

O fotógrafo e empreendedor Maicon Santos, de 32 anos, levou a segmentação a sério. Ele criou o site "Amor Normal", para deficientes físicos, "Amor de Peso", já citado acima, o "Namoro Nerd", para os mais estudiosos, e o "Namoro Estável", cujo slogan é: "O primeiro site de namoro para funcionários públicos".

Em vez de ajudar, tanta segmentação pode atrapalhar, de acordo com a psicóloga Ana Luiza Mano, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-SP. "Por escolher demais, a pessoa pode perder a chance de conhecer alguém legal. Pode existir alguém com 39 anos que seja perfeita para ela, mas ela não vai saber disso porque entrou em um site para quem tem mais de 40. Estamos assumindo que sabemos o que queremos. Será que sabemos mesmo?", questiona.

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