Uma mulher que fugiu do Afeganistão, depois que o país foi tomado pelo Talibã, revelou que os combatentes do grupo fizeram sexo com cadáveres.
Identificada apenas como Muskan, a mulher trabalhou para a força policial no Afeganistão e atualmente está na Índia. Falando à mídia indiana, ela revelou algumas atrocidades do grupo jihadista, como o sequestro e morte de mulheres.
Ela relatou ainda os casos de necrofilia, que é a prática de fazer sexo com cadáveres. “Eles estupram cadáveres também. Eles não se importam se a pessoa está viva ou morta... Você pode imaginar isso?”, disse Muskan, de acordo com o North-Eastern Chronicle.
Muskan está entre as pessoas que deixaram seu emprego e fugiram do Afeganistão para sobreviver. Ela observa que as mulheres que trabalham para o governo afegão têm grande probabilidade de enfrentar um destino terrível se não fugirem, informou o News 18.
Dias antes das alegações de Muskan, outros refugiados relataram que combatentes do Talibã atiraram e mataram uma mulher por ter saído em público sem usar burca. Isso aconteceu horas após o grupo terrorista prometeu respeitar os direitos das mulheres.
Uma ex-juíza do Afeganistão, Najla Ayoubi, revelou que os combatentes do Talibã incendiaram uma mulher por fazer uma "comida ruim", enquanto outras mulheres no Afeganistão se escondem e são forçadas à escravidão sexual.
"Eles estão forçando as pessoas a dar e fazer comida para eles. Uma mulher foi incendiada porque foi acusada de cozinhar mal para os combatentes do Talibã", disse Ayoubi à emissora Sky News.
Durante seu primeiro regime no país, de 1996 a 2001, o Talibã aplicou brutalmente a lei Sharia, espancando mulheres publicamente caso não cobrissem o rosto e saíssem de casa sem estar acompanhadas por um homem. O grupo também se opôs ao direito das mulheres à educação.