Traficantes locais do Estado de Indiana, nos Estados Unidos, procuraram a ajuda de um pastor para se unirem contra a Primeira Igreja da Cannabis, uma organização dedicada ao uso recreativo da maconha.
O pastor Bill Jenkins, que serve na Igreja de Atos – localizada na mesma rua do novo prédio da Igreja da Maconha – acredita que os traficantes temem a concorrência do grupo religioso recém-criado. Ele criticou a igreja, afirmando que sua pretensão de ser uma religião é uma "desculpa falsa para se promover". Jenkins fará um protesto em frente ao prédio do grupo cannabis no primeiro culto.
"Eu não acredito que é uma religião, eu acredito que é uma casa de drogas", disse Jenkins para o US News.
A Igreja da Cannabis adquiriu seu primeiro edifício no dia 1 de Julho, mesmo dia em que a controversa Lei de Restauração da Liberdade Religiosa de Indiana entra em vigor.
Originalmente, o grupo esperava se basear na nova lei para usar livremente a maconha de maneira recreativa durante o seu primeiro culto, um ato que ainda é considerado um crime em Indiana. Ao perceber o erro, seu fundador, o músico Bill Levin, mudou de tom e disse que desencorajou os membros a levar maconha para o culto.
Ele ainda acrescentou que se um membro desobediente o fizer, correrá o risco de ser preso. Levin concordou em deixar um policial assistir à reunião.
Ao invés de maconha, Levin disse que vai acender um charuto durante a reunião e está à espera de confirmação judicial para começar a usar a droga para fins recreativos durante os cultos.