O pastor Lucinho alertou cristãos que vivem no chamado “deserto espiritual”. Ele salientou a importância de passar por essa fase, mas disse que é preciso amadurecer na fé para entrar na “terra prometida”. Ele citou estágios em que um convertido passa, como o “Egito”, ou seja, antes de conhecer a Deus e o “deserto”, citado pelo pastor como a vida cristã normal.
A terceira fase citada pelo pastor Lucinho é classificada como uma reconstrução ou refiguração de tudo o que o pecado fez de ruim. “Existe um lugar chamado ‘terra prometida’ que eu chamo de um lugar que você vive um amor radical por Jesus. Loucura radical por Jesus. E esse Jordão que você atravessa se chama batismo com o Espírito Santo. Nós não conseguimos sair do Egito ou do deserto pela nossa força”, disse o pastor.
Ele comenta que por si só é é impossível se tornar um louco por Jesus. “A gente não ouve um sermão sem a intervenção do Espírito Santo. A gente só piora a gente, fica no mesmo estágio o resto da vida. Deus tira a gente do Egito e coloca no deserto, mas depois Deus quer tirar a gente da vidinha cristã normal e colocar em uma terra prometida”, ressaltou.
“Antes de você entrar no céu, o céu tem que entrar em você. Você sabe porque o povo ficou 40 anos no deserto? É porque Deus não queria pôr o corpo do povo na Terra Prometida. Antes disso, ele precisava colocar o coração. Então ele passou um processo de 40 anos de desintoxicação do Egito”, pontuou.
Lucinho afirma que Cristo leva seus filhos para o mundo real. “O mundo real, às vezes, não é legal, mas Cristo dá a mão e nós vamos atravessar esse deserto. A proposta de Deus para nós é da gente entrar em uma caminhada cristã radical, louca, doida. A cruz e o tratamento de choque de Deus para nós”, comentou.
O pastor Lucinho diz que muitos cristãos que não conseguem sair do deserto vive um cristianismo de manutenção, que só se defende dos ataques do diabo e têm uma fé de altos e baixos. “O cristianismo de manutenção não melhora, não cresce, só fica: ‘Jesus me ajuda a não ir para o inferno’. Muitos de nós estamos vivendo uma fé só de manutenção”, alertou.