O pastor Glauco Barreira Magalhães Filho, que lidera um culto voltado para jovens universitários, alertou sobre a absorção da cultura secular pela Igreja de modo impensado. Ele alertou sobre a necessidade urgente de um avivamento espiritual e criticou a valorização da cultura secularista que se achega à Igreja.
“A palavra de Deus é o combustível que alimenta o fogo. Lutero pregou no século XVI sobre a mensagem da Graça e Alemanha foi sacudida. Deus opera através da Palavra, mas é preciso que a gente diga quando estamos falando da Palavra é a palavra viva. A Palavra que Deus está dando naquele momento”, ressaltou.
Glauco afirma que Deus ainda está falando Sua palavra hoje. “Os avivamentos são marcados por gritos de quem está vendo juízo e depois de outros gritos, os gritos de gratidão. Você não pode entender o que é ser perdoado se você ainda não soube o que é ser culpado. É preciso reconhecer a gravidade do pecado”, disse Glauco.
O pastor explica que o avivamento acontece quando há transformação de vida. “Não podemos imaginar o crente dizendo ‘sou salvo pela fé’ e vivendo do jeito que ele quiser, porque para ele ter chegado a fé, passou por essa experiência de ver o seu pecado, de ver a gravidade do juízo. Um avivamento começa com 'crentes' se tornando crentes. É preciso ter tristeza para se arrepender, você fica triste com seu pecado com seu estado”, pontuou.
Cultura
Glauco ainda salienta que houve um tempo em que a cultura secular era fortemente influenciada pelo cristianismo. “O mundo imitava os estilos arquitetônicos da igreja, o mundo imitava a música da igreja. A música clássica é uma representação da música sacra. A igreja estabeleceu um paradigma cultural em seus tempos áureos. Nós tínhamos as influências e isso trouxe uma revolução cultural”, colocou.
“Agora, não tem coisa que não aconteça no mundo que não chegue na igreja mais cedo ou mais tarde. Estilos musicais impróprios para louvar a Deus começam a acontecer. A igreja vai se degenerando porque temos uma cultura que não é neutra. O próprio Papa Bento XVI escreveu um artigo dizendo que não há neutralidade na cultura. Ela é carregada de valores”, disse.
“Quando você segue uma apelo cultural do mundo, isso não é inofensivo, você está promovendo valores articulados naquela cultura e você está trazendo para dentro da igreja, criando pessoas vulneráveis”, alertou.