Após 14 anos nas drogas, homem se torna missionário: "Deixei tudo para levar a Palavra"

Paulo Gregório chegou a vender tudo o que tinha em casa por causa de seu vício nas drogas.

Fonte: GuiameAtualizado: sexta-feira, 5 de janeiro de 2018 às 15:09

Paulo Gregório é missionário. Ele deixou seu trabalho para cuidar de dois centros de reabilitação. Ele faz uso de seu passado para testemunhar como Deus pode transformar uma vida. Em entrevista para o programa Noite e CIA, ele conta como tudo aconteceu.

“O que me levou a ter contato com a droga foi o distanciamento da palavra de Deus, de não conhecer a Cristo e de pessoas que me influenciaram a conhecer a droga. Eu trabalhava em uma empresa que prestava serviço para vários estados e por isso conheci várias mulheres e aí tive a possibilidade de conhecer mais a droga”, disse ele que teve sua primeira experiência aos 10 anos trabalhando na roça.

“Com 14 anos sai da roça e fui morar na cidade e me viciei em maconha. Fui trabalhar à noite em choperia e conheci a cocaína, acabei me viciando e comecei a me envolver com o tráfico. Quando eu fui para a cidade trabalhar na noite eu entendi que o que prevalece ele era cocaína, pois com ela conseguia manipular as mulheres porque elas ficavam dependentes de mim”, explicou.

“A minha história de drogadição durou 14 anos. Eu cheguei ao fundo do poço. O crack é uma droga devastadora. Ela pode fazer a pessoa fazer loucuras que ela jamais imaginou. Eu já não conseguia mais cumprir minhas obrigações, nem mesmo no trabalho, na família e no namoro. Comecei a vender minhas coisas e a me humilhar para os fornecedores. Eu vendi tudo que tinha dentro de casa e por fim vendi a minha cama”, contou.

Transformação

“Algumas coisas me marcaram, uma delas foi quando eu passei em frente à igreja evangélica e perguntei para o pastor porque crente não bebe não fuma”, disse Paulo. Ele conta que ganhou uma Bíblia do pastor e passou a ler todas as noites. Mas, ainda assim continuou usando drogas, até que um dia foi convidado por sua prima para ir em um culto.

“Na hora do apelo, o pastor perguntou quem queria aceitar Jesus. Eu levantei minha mão, fui à frente e me entreguei a Deus. Minha prima perguntou se eu estava entendendo o que está fazendo eu disse que estava. Ela me propôs de me levar para uma casa de recuperação evangélica e eu fui. Conheci a Palavra e hoje deixei tudo em minha vida profissional para levar essa mensagem para as pessoas que usam drogas, dizendo que Jesus é o único caminho para a libertação. Não tem outro caminho para liberação do crack do que a Palavra de Deus, do que Jesus”, finalizou.

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