A cantora M.I.A, conhecida pelo hit "Paper Planes", testemunhou como se tornou cristã após ter uma visão sobrenatural de Jesus, em entrevista recente.
Mathangi “Maya” Arulpragasam, de 47 anos, contou que estava em uma viagem ao Caribe, em 2016, quando teve um encontro poderoso com Cristo.
Na época, M.I.A estava sendo cancelada na internet por usar uma camiseta com a frase “Jesus sad” (“Jesus triste”, em português) no clipe da música “Borders”, e por suas opiniões críticas ao movimento Black Lives Matter.
Enquanto estava no hotel, a cantora recebeu uma mensagem com uma ameaça de morte: “Você vai morrer”.
“De repente, comecei a me sentir muito mal. E então, eu pensei: ‘Tudo bem. Eu vivi a vida que queria. Esse era o meu tempo’. E eu estava meio que feliz com o que tinha feito”, revelou M.I.A, em entrevista ao programa "Taboo" do Daily Wire.
Então, a cantora viu um homem com uma túnica branca. “Justamente quando pensei nisso, tive uma visão de Jesus Cristo. Minha visão de Jesus não era fraca, Ele não parecia estar morrendo de fome e pendurado numa cruz por dias. Ele parecia muito forte. E foi a coisa mais forte que eu já vi".
“Sempre pensei que Jesus fosse inventado”
A cantora, que era hindu, nunca acreditou em Jesus até ter a experiência pessoal com Ele. “Mas então, quando tive a visão, pensei: 'Acredito totalmente'", testemunhou.
Em uma entrevista anterior à revista cristã Relevant, Maya detalhou: "Eu não estava dormindo. Não foi um sonho. Não foi uma alucinação. Minha primeira reação foi rir. Eu não podia acreditar que era isso que estava acontecendo. Eu não acreditava que Jesus era real. Sempre pensei que Ele fosse inventado, que era uma história boba”.
E ressaltou: “Fui literalmente salva em um sentido muito físico. No meu tempo de necessidade, o Deus que apareceu para me salvar não era Shiva. Era Jesus”.
De descendência tâmil, Maya nasceu em Londres, após sua família fugir do Sri Lanka e se refugiar na Inglaterra. No novo país, sua mãe se tornou cristã, mas seu pai, que lutou contra a opressão tâmil, era ateu e considerava a religião como uma “forma de controle”.
No ano passado, a rapper lançou seu novo álbum “MATA”, onde canta sobre sua nova fé. M.I.A diz que deseja compartilhar as Boas Novas através de seu trabalho.
“Sinto que me mostraram algo, que agora não posso censurar em minha vida e pensar: 'O cristianismo é falso ou é controle social. É feito para colonizar as pessoas'. Eu nunca posso dizer isso porque eu realmente sei a verdade”, destacou ela, à Relevant.