Sophia Ruffin apresenta um programa ao vivo diariamente no Facebook, onde milhares de usuários a escutam, compartilhando sua história sobre como ela se libertou da homossexualidade.
"Muitas pessoas dizem 'Uma vez gay, sempre gay'. Ou então elas sentem que você pode se libertar de tudo, menos homossexualidade. Mas as pessoas podem se livrar da homossexualidade, porque Deus é um libertador", afirmou.
A popularidade de Sophia como evangelista já está muito longe de seus dias solitários, da época em que cresceu em Chicago. A mãe de Sophia trabalhava por longas horas e seu pai, muitas vezes, também não estava em casa.
Ela compartilhou: "Eu estava perdendo esse carinho, precisava daqueles abraços deles".
Na terceira série, ela desenvolveu uma paixão por uma professora, que acabou encorajando-a.
Sophia lembra: "Ela me chamava de bonita. 'Venha aqui, garota bonita'. Ela começou a passar a mão no meu cabelo. Eu me sentia diferente. Eu não poderia compartilhar com ninguém, porque sabia que aquilo não estava certo. Eu sabia que as meninas tinham que gostar de meninos".
Sophia diz que que preferia sair com meninos, mas era para jogar basquete com eles. Ela começou a ser intimidada por seus colegas e passou a recorrer à única coisa que sabia fazer para se defender: brigar.
"Quando as pessoas me chamavam de diversos tipos de apelidos, como 'sapatão' ou 'menina moleque' eu simplesmente brigava com eles", contou.
Então, quando Sophia tinha 10 anos, a confusão só aumentou em sua mente. Ela passou a ser molestada e os abusos duraram quatro anos. Ela nunca contou a ninguém sobre isso.
Sophia lembra: "Eu simplesmente pensava: 'Por que eu?'. Então, eu realmente desprezei Deus, porque não só sentia que era gay, achando que havia nascido gay, mas também passei a ser molestada e estuprada".
Apesar dos taumas gerados pelos abusos, a garota desenvolveu tão bem suas habilidades no basquete, que quando ela chegou ao ensino médio, já estava integrando a equipe de basquete feminino universitário.
Sophia lembra: "No time, tínhamos algumas jovens que viviam abertamente o estilo de vida homossexual. E eu me sentia como: 'Uau, eu finalmente encontrei pessoas que são como eu e vivem bem com isso".
Sophia começou a usar roupas masculinas e jogou fora qualquer coisa que a ligasse à identidade feminina.
"Eu estava pronta para me transformar e ser quem eu sentia que nasci para ser. Eu achava que tinha que ser um homem", relatou.
Sophia começou a ter relações com outras garotas. Posteriormente ingressou na faculdade com uma bolsa de estudos por causa do basquete, onde ela abraçou completamente o lesbianismo e sua identidade como homem. A essa altura, sua mãe, Doris já sabia da homossexualidade da filha e se entristecia com aquilo.
"Meu coração estava quebrado. Foi quebrado em pedaços", contou a mãe
Sophia viveu como lésbica por dez anos. Mas sua mãe e muitos outros amigos da família não passaram a orar diariamente por ela.
Em certo momento, as orações de sua mãe e amigos começaram a surtir efeito em Sophia.
Ela conta: "Eu disse: 'Olha Deus, aqui está a sua filha. Você só a emprestou para mim. Mas ela pertence a você. Então você vai ter que fazer o que precisa ser feito".
Sophia tinha um amigo cristão chamado Devon, que era persistente em convidá-la para a igreja. Finalmente, ela aceitou seu convite. Chegando ao culto, aconteceu algo estranho.
"E eu dizia:'Não consigo respirar'. Eu estava segurando as mãos dele, como se dissesse: 'Não posso respirar, me ajude".
Segundo Devon, aquele momento poderia parecer desesperador, mas teve um forte sigificado espiritual.
"Lembro-me dela agarrando seu peito e dizendo: 'Devon, não consigo respirar'. Naquele momento eu entendi que Deus estava tirando o fôlego dela. Para mim, quando Deus vem e tira o fôlego de alguém, isso significa que Ele está soprando uma vida nova naquela pessoa. Era como se Deus tivesse dito: 'Agora eu tenho a minha filha", contou.
Sophia diz que ouviu Deus dizer-lhe para ir à frente da igreja.
"Durante todo o tempo eu falava com Deus: 'Por favor, se você me decepcionar e não me proteger como disse que vai fazer. Nunca mais farei isso de novo. Não haverá uma segunda chance'. Mas Deus continuava me dizendo: 'Confie em mim com sua vida. Eu entendo você'. Eu não estava simplesmente indo ao altar para fazer a 'oração do pecador'. Eu estava indo para entregar toda a minha vida ao Deus que me tomou naquele culto com um poder bem maior que eu", contou.
Quando Sophia chegou à frente, o pastor, Tim Brinson, começou a orar com ela.
"Eu vi uma pessoa que estava perguntando: 'Deus Pai, eu quero mudar. Mas você vai me ajudar? Isso é real?", relatou Brinson.
Sophia conta que aquele momento foi realmente marcado por seu arrependimento diante de Deus.
"E gritava e levantava as mãos, pedindo perdão... perdão por eu ter entendido mal quem Ele era... perdão por ter sentido tanta raiva Dele. Eu realmente me arrependi de tudo o que tinha feito. E quando me entreguei a Cristo, reconhecendo-O como meu salvador pessoal, não somente pedi a Deus para entrar na minha vida, como um clichê. Eu pedi que ele fosse o meu Pai, Senhor e Deus da minha vida. E eu o aceitei de verdade", contou.
Sophia diz nos quatro anos seguintes, Deus começou uma transformação em seu coração e sua mente para torná-la a mulher que Ele a criou para ser. No dia das mães, Sophia surpreendeu sua mãe e foi à igreja vestida como uma mulher.
Doris falou sobre como ficou surpresa naquele dia: "E eu olhei para e disse 'Oh! Mas ela é tão bonita".
Sophia compartilhou: "Ela [mãe] abriu bem os braços e corri para para aquele abraço - o abraço que ela me deu, me fez esquecer de todos os anos de confusão. Ela me segurou e ela diz: 'Sophia, meu bebê. Você voltou. Você está tão bonita. Eu te amo, sinto sua falta. Meu bebê está de volta'. Eu disse: 'Deus, obrigado por ter permitido que ela vivesse para ver que suas orações, seu amor, o fato de ter acreditado em mim e confiar no Senhor não foi em vão. Eu recebi minha identidade de volta. Deus sobrenaturalmente me permitiu ver a vida com olhos de pureza e santidade. Ele me libertou. Meu ser foi liberto por inteiro".
Atualmente desenvolvendo seu ministério de evangelista, Sophia já é autora de quatro livros e tem ajudado a outras pessoas que desejam abandonar a prática da homossexualidade.
Sophia diz: "Busque a Sua palavra e apenas acredite. Mesmo que seja difícil, faça esse caminho, venha até Ele [Deus]. Ele é o único que pode te libertar".