O testemunho de Jessica Rae Ellis é um relato da transformação vivida por aqueles que encontram Jesus, mesmo quando inicialmente desconfiam de Seu amor e de Sua morte na cruz.
Jessica relembra um período de sua vida em que as placas nos jardins de seus vizinhos, com a inscrição "Ele ressuscitou", eram apenas símbolos vazios para ela – algo distante e sem significado.
“Eu já as tinha rotulado como algo ‘cristão’ que as pessoas fazem”, explica. “Era apenas ruído de fundo, e eu não queria ter nada a ver com esse homem chamado Jesus, sobre quem as pessoas insistiam em falar, dizendo coisas como: ‘Ele morreu pelos seus pecados! Ele te ama!’”, destaca.
Jessica conta que esses comentários a irritavam e frequentemente a levavam a discussões acaloradas com Deus em seus pensamentos — e às vezes até em voz alta. Ela se pegava gritando: “O QUE VOCÊ QUER DE MIM?! O que você quer que eu faça a respeito disso?!”
A mulher afirma que, no fundo, a imagem cinematográfica de Jesus como alguém que morreu por seus pecados não tinha conexão dentro dela: "Era uma compreensão que eu não tinha, um pedido de desculpas que eu não sentia, um amor no qual eu não acreditava."
Por muito tempo, Jessica achava que a relação com Jesus fosse uma questão de "fazer algo" para agradar a Ele, um esforço que ela deveria fazer para ser boa o suficiente diante Dele.
“O que eu não sabia, durante todos esses anos, é que não se tratava de ‘fazer’ ou ‘dever’ a Ele algo que eu não tinha... tratava-se de acreditar em algo que Ele já havia me dado, e isso era difícil para mim, porque eu me orgulhava de me esforçar ao máximo para agradar os outros, fazendo tudo ao meu alcance para tentar viver de acordo com o que e quem eles precisavam que eu fosse”, relata.
“Então, naturalmente, pensava que Jesus tinha as mesmas expectativas que eu tinha para mim mesma”, diz.
Graça, perdão e amor
Ela carregava o peso da vergonha e do medo, sem acreditar que poderia ser boa o suficiente para Deus. Mas o que ela não sabia era que não se tratava de agradar a Deus por seus próprios méritos, mas de acreditar no que Ele já havia dado a ela: graça, perdão e amor.
Quando Jessica finalmente se entregou a Jesus, sofrendo dores e traumas, foi recebida com imensa bondade.
“Fui até Ele de cabeça baixa, cheia de vergonha e medo de decepcioná-Lo, pensando que nunca seria boa o suficiente para Ele, mas não foi o caso”, lembra.
“Quando entreguei meu coração a Ele, depois de anos de dor e trauma, recusando-me a deixá-Lo ser uma opção para mim, Ele me recebeu com uma bondade avassaladora... Quando eu estava perdida, quebrada e havia desistido de mim mesma, com um rastro de relacionamentos rompidos atrás de mim, Sua graça me cobriu e me trouxe para os braços do Seu amor”, testemunha.
A partir desse momento, Jessica testemunha ter visto milagres não apenas em sua própria vida, mas também na vida daqueles ao seu redor. Hoje, ela é movida por uma alegria que vai além de qualquer explicação humana.
“Estou transformada e continuo impressionada com os milagres que vi na minha vida e na daqueles ao meu redor desde que comecei a seguir Jesus”, diz.
“Ele provou sua fidelidade repetidas vezes e me deu uma alegria que eu não mereço e nem consigo explicar... Ele restaurou minha inocência e me chamou de sua, e eu o vi fazer isso por muitos outros!”
Mudança radical
Jessica compartilha com entusiasmo a mudança radical em sua vida, de uma jovem perdida, com uma visão distorcida do amor e da felicidade, para uma mulher restaurada, filha de Deus, e mãe dedicada.
“Eu costumava ficar frustrado porque queria a alegria que via nas pessoas que diziam conhecer Jesus... Via uma luz que não enxergava nos círculos em que eu andava. E quando fiquei cansada de estar cansada, Jesus foi minha última esperança. Até hoje, não me arrependo de um único momento dessa jornada”, diz.
“De uma hippie de cabeça raspada, vivendo sem rumo e embriagada pelo tipo errado de amor, a uma filha, mãe e amante de Deus dedicada – posso afirmar: JESUS É REAL!”
Sua experiência faz com que Jéssica queira compartilhar sobre o amor de Deus: “E quando você estiver desesperado, amargo e ferido o suficiente... quando o mundo não puder te preencher como promete, Jesus preencherá”.
Jessica declara sua gratidão a Deus pela vida nova que encontrou Nele: “Senhor, obrigada por carregar os fardos que não podemos suportar... Obrigada por morrer por seus filhos, como qualquer bom pai faria. Obrigada por nos mostrar o que é o verdadeiro amor, mesmo – e especialmente – quando não o compreendemos”.
E continua, demonstrando que hoje compreende o amor de Jesus, que antes era estranho para ela: “Obrigada por tudo que já fez e continua a fazer por nós, mas, acima de tudo, por quem és para nós. Senhor, não somos nada sem Ti, e Te louvamos neste dia e em todos os dias que virão, por ter vencido a morte para que pudéssemos caminhar na alegria, na paz e na liberdade de Te conhecer.
“Nós Te amamos e Te louvamos, nosso Pai, nosso Criador e nosso mais querido amigo. Obrigada!"