O cantor Willy Gregory acabou de iniciar sua carreira na música gospel e apesar de ser filho de um dos maiores compositores do Brasil, Peninha, ele não teve envolvimento com a música secular. Hoje, com uma vida piedosa ele louva a Deus com suas canções. Mas, nem sempre foi assim. Antes de sua conversão, Willy vivia em depressão e chegou a pensar em se matar.
“Vivendo no mundo eu percebi coisas que várias pessoas no mundo também percebem. Que lá fora não tem nada. Muitas vezes eu buscava alguma coisa e era vazio. Eu lembro de um amigo meu que tem um labrador e todo dia ele jogava uma bolinha para esse labrador. Ele ia pegar e voltava. Ele vai viver morrer assim, um labrador feliz. Mas eu pensei: ‘Eu não sou lavrador’. Percebi que a vida humana caminhava desse jeito”, disse ele em entrevista para o programa Super Feliz.
“Eu andava, andava, andava e não chegava a lugar nenhum. E eu percebi também que eu era muito pequeno perante a realidade. A gente não é nada, a gente não pode garantir que vai respirar nos próximos cinco minutos. O ser humano tem a ilusão de controle, mas a gente não controla nada. Eu estava muito ruim e teve essa minha percepção da realidade”, pontuou.
“Ao longo do tempo eu já estava pensando nisso e resolvi abrir a Bíblia no livro de Eclesiastes, que fala exatamente sobre isso, sobre o mundo vazio. E nesse cenário, comecei a entrar em depressão. Se você observar, os países mais ricos do mundo têm as maiores taxas de suicídio, por que as pessoas acham que precisam conseguir algo para ter felicidade”, comentou.
“Elas falam: ‘No dia que eu tiver dinheiro eu vou conseguir ser feliz’. Mas elas percebem que essas coisas não trazem a felicidade. Nesse cenário de depressão eu resolvi um dia acabar com a minha vida. Quem chega nesse sentimento não tem um sentimento de tristeza, é um sentimento de nada, um vazio. Eu também usava droga, todo tipo de imoralidade. Como achava que a resposta estava no mundo, eu procurei em tudo no mundo. Eu vivia muito de forma intensa”, compartilhou.
Conversão
“Um dia no meu quarto, eu lembro que ajoelhei, olhei para cima. Estava com peso nas costas e disse: ‘Deus, você sabe que para mim acabou. Tira esse peso das minhas costas e me salva’. Naquela hora o peso saiu e eu tive uma experiência com o Espírito Santo. Eu tive uma visão, ouvi vozes. Eu me perguntei: ‘O que está acontecendo?’ E depois eu fui entender que eu tinha recebido Cristo. Que eu fui visitado”, colocou.
“Achei muito louco, porque eu não cria em nada. A nossa família não tinha um crente. Eu vi uma luz tão absurda. Eu vi como se fosse a ponta de um altar. Quando eu vi aquilo no centro, tão perfeito, eu me vi. E aí eu passei a ter nojo de mim, eu passei a entender o quão pecador eu era. Eu fiquei uns meses tentando entender porque eu era amado. Eu tive uma conversão bíblica sem saber que era”, explicou.