Angela Harders, de Maryland, Estados Unidos, foi vítima de um abuso sexual e engravidou. Ela cresceu em uma família cristã e seu pai era vice-presidente de um centro pró-vida local. Nesse período, apesar de ter sido ensianda a valorizar a vida, ela cogitou fazer um aborto.
“Você pode imaginar meu horror quando eu, a garota que nunca tinha namorado antes, a boa menina cristã, fiquei grávida. E mesmo sendo pró-vida, minha reação instintiva foi marcar uma consulta na Planned Parenthood [clínica de aborto]”, disse ela em um vídeo publicado em seu perfil no TikTok.
Dois dias antes de sua consulta, Angela decidiu ligar para um centro de gravidez em um estado diferente, para não ser reconhecida se ligasse para alguém próximo. Quando uma mulher atendeu o telefone, ela só conseguiu chorar.
“Ela me deixou chorar e apenas disse: ‘Querida, estou aqui com você’”, relembrou ela e logo após, contou sua história a mulher no telefone.
“Ela me disse: 'Sexo não faz bebês, Deus faz. E por alguma razão, Ele está escolhendo dar a você uma vida fora desta terrível circunstância’”, acrescentou.
Depois dessa conversa, Angela afirmou sentir uma “intensa sensação de paz”, então, na manhã de sua consulta para o aborto, ela cancelou o procedimento.
A Palavra de forma equivocada
Angela ficou impressionada com a forma com que a funcionária da Planned Parenthood tentou lhe convencer a fazer o aborto.
“Ela sabia que eu era cristã, porque isso foi algo que compartilhei com ela quando marquei a consulta. Ela disse: 'Angela, você sabe que se continuar com a gravidez, nunca mais poderá viajar, ou ser missionária, ou fazer qualquer uma daquelas outras coisas que disse que queria fazer. Posso cuidar desse problema para que você consiga viver sua vida e realizar todos os sonhos que Deus te deu'”, disse Angela.
E continuou: “Quando liguei para o centro de gravidez, desliguei o telefone me sentindo esperançosa, fortalecida. No entanto, depois de falar com a Planned Parenthood, senti como se esse bebê fosse um problema do qual precisava me livrar, não uma vida a ser valorizada”.
Após permanecer convicta em manter a gravidez, Angela testemunhou: “Há nove anos, não só ainda posso viajar pelo mundo e fazer todas as coisas que a senhora da Planned Parenthood disse que eu nunca seria capaz de fazer, como agora posso fazer isso com o ser humano mais incrível que já conheci".
Angela afirmou que sua conversa com a mulher no centro de gravidez a fez se sentir "forte, poderosa e corajosa”. Segundo a Fox News, atualmente, ela está trabalhando para capacitar mulheres com a mesma história de vida.
“Minha filha não era um problema. Ela se tornou meu propósito e serei eternamente grata", declarou ela.
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Uma vida com propósito
Angela, que atualmente tem dois filhos e é mãe solteira, publicou um vídeo contando seu testemunho no TikTok no dia 23 de outubro. Ela ficou emocionada com os comentários de outras mulheres que passaram por uma situação semelhante.
Ela também ouviu histórias de mulheres que interromperam a gravidez não planejada e se arrependeram por não receberem instrução e apoio.
Angela gostaria de poder dizer a qualquer mulher que esteja enfrentando uma gravidez não planejada que ela é “infinitamente mais forte, mais poderosa e mais corajosa do que imagina ser”.
Para os pais de meninas que estão enfrentando uma gravidez não planejada, ela deixou uma mensagem:
“Se há algo que eu pudesse gritar para todos os pais, seria para estender às suas filhas o mesmo amor e graça que você deseja e que você sabe que Deus estendeu a você”, disse ela.
Em 2021, Angela foi uma das fundadoras dos Ministérios PAX “para espalhar a mensagem de fé e liberdade de Deus em todas as áreas da vida e para todas as idades”.