Com 'silêncio constrangedor', primeiro-ministro de Israel critica acordo nuclear com Irã; assista

O representante israelense citou palavras recentes do líder iraniano Ali Khamenei, que afirmou que 'Israel deixaria de existir nos próximos 25 anos' e afirmou que se sente desrespeitado, ao saber que um acordo desta magnitude está sendo feito com um governo que 'prometeu destruir seu país'.

Fonte: GuiameAtualizado: sábado, 3 de outubro de 2015 às 16:14

Na última quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu proferiu seu discurso na Assembleia Geral da ONU e marcou sua participação com uma dura crítica ao acordo nuclear com o Irã e um 'silêncio constrangedor' de 45 segundos.

A negociação entre grandes potências mundiais e o governo iraniano visa suspender sanções econômicas, anteriormente impostas ao Irã. Em troca, as autoridades iranianas dariam garantias que vão controlar seu programa nuclear e não o usariam para a fabricação de armas de destruição em massa.

O representante israelense citou palavras recentes do líder iraniano Ali Khamenei, que afirmou que 'Israel deixaria de existir nos próximos 25 anos' e afirmou que se sente desrespeitado, ao saber que um acordo desta magnitude está sendo feito com um governo que 'prometeu destruir seu país'.

"70 anos depois do assassinato de 6 milhões de judeus, os líderes iranianos prometem destruir o meu país, assassinar o meu povo e a resposta desta organização, a resposta de quase todos os governos aqui representados tem sido absolutamente nenhuma", protestou Netanyahu.

Clique no vídeo abaixo para assistir:

Acordo
O acordo permite que a Agência Internacional de Energia Atômica acesse as instalações iranianas para verificações, porém os que se posicionam contra o acordo asseguram o Irã poderia burlar esta fiscalização. Apesar de aprovado por Obama, o acordo ainda pode ser barrado

A administração Obama tem enfrentado fortes críticas sobre o acordo de ambos os lados do corredor e especialmente de republicanos que prometeram sabotar o acordo - apesar do fato de o presidente Obama supostamente ter apoio suficiente para vetar qualquer medida desse tipo.

 

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