O ouvinte Luiz Eduardo, do programa 'Em Poucas Palavras', da rádio IPB, enviou duas perguntas relacionadas à música. Uma sobre ser errado, ou não, ouvir música 'secular'; e outra sobre os ritmos usados para adorar a Deus.
Augustus Nicodemus, líder presbiteriano, é quem responde às dúvidas e coloca seu ponto de vista.
"É sempre bom começar definindo os termos. O que seria música do mundo? Seria música feita por um não-crente? Se é isso, para ser coerente, não deveríamos usar nada feito por um descrente", diz ele.
O líder lembra que se for levar por essa lado, considerado extremo por ele, os cristãos teriam que se abster de muitas outras coisas.
Segundo ele, o termo 'música do mundo' tem mais a ver com conteúdo do que com quem produziu. "Música é do mundo se ela tem uma letra que vai contra os valores de Deus", afirma. Como exemplo, as músicas sertanejas que falam de traição são citadas no programa.
Mas se o termo é por valores contrários a Deus, "temos que considerar como 'música do mundo' muita música gospel que tem erros doutrinários graves e pecam contra Deus do mesmo jeito. Heresia é pecado tanto quanto adultério", pondera Nicodemus, destacando algumas músicas cristãs com mensagens inadequadas.
Sobre os ritmos, o líder presbiteriano atesta: "Não tem como definir um ritmo que seja santo e outro ritmo que seja mundano", embora frisa não saber se diria que todo ritmo é adequado para o culto a Deus.