No campo as colheitadeiras já ditam o ritmo. Conforme vai sendo retirado, o algodão é prensado e fica em forma de fardos. Este ano, a safra é bom em Mato Grosso.
Numa fazenda em Campo Verde, sul do estado, a área plantada aumentou de três mil para cinco mil e trezentos hectares. O investimento do grupo, até mesmo em solos que geravam dúvida, foi positivo.
Num primeiro momento deixou a gente um pouco receoso, porque estas áreas que a gente vem plantando o algodão nesta safra, eram áreas de soja e que não tinham um padrão de produtividade. O histórico delas não era um histórico bom Adrian César Mognon, gerente da fazenda.
Fartura que também gerou novos empregos na fazenda. Vinte e cinco funcionários foram contratados para dar conta da produção, como suporte para a mão de obra e também na tecnologia.
A expectativa de produtividade da fazenda é de 1.550 quilos de pluma por hectare, 20% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento de área ocorreu porque os preços do algodão estiveram e ainda estão em alta, isso fez com que a empresa investisse mais na cultura aumentando a área, explica Adrian César Mognon, gerente da fazenda.
Na mesma região, o produtor Benjamim Zandonade, também apostou em mais áreas para o algodão e de 600 aumentou para 900 hectares. A colheita ainda não começou na fazenda e para colher os 1650 quilos de pluma por hectare, Zandonade também teve de aumentar em 15% o número de funcionários.
Mão de obra, equipamento, consequentemente mais operadores. Precisa aplicar para ter mais resultado. A cultura do algodão é uma cultura que responde, e com um preço como o que estamos tendo no momento, viabiliza a investir, diz Benjamim Zandonade, produtor rural.
A arroba do algodão em pluma está saindo por 84 reais em primavera do leste, Mato Grosso, preço 80% maior do que de um ano atrás.