O leilão do Berj (Banco do Estado do Rio de Janeiro) foi encerrado, nesta segunda-feira, sem apresentação de propostas. É a segunda vez que o leilão fracassa. O lance mínimo era de R$ 513 milhões, e o vencedor teria direito de operar, por três anos, a folha de pagamento dos servidores ativos e inativos do Governo do Estado.
A estimativa é que a folha custe R$ 374 milhões ao comprador. O valor seria somado ao lance oferecido pelo banco.
O Berj é a parte que restou do Banerj e que não foi vendida ao Itaú. Havia sido colocada em liquidação pelo Banco Central em 1996, mas no início da década voltou para o governo do Estado do Rio. No leilão anterior, em 2006, o lance mínimo havia sido de R$ 738 milhões.
As corretoras Itaú-Unibanco e Bradesco fizeram depósito de garantia para o leilão de hoje, mas não chegaram a apresentar proposta. O governo do Rio não informou se haverá uma nova tentativa de leiloar o Berj.