A economia dos Estados Unidos (EUA) cresceu a uma taxa anualizada de 3,5% no terceiro trimestre deste ano, segundo a primeira estimativa divulgada pelo Departamento do Comércio. No trimestre anterior, o crescimento havia sido de 4,6%. A segunda prévia será divulgada no dia 25 de novembro.
O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) anunciou na véspera, sem surpresas, que não comprará mais ativos para estimular a economia e que manterá suas taxas de juros próximas de zero, embora possam subir "antes do esperado".
O fim das compras de bônus do Tesouro e de títulos hipotecários já era esperado. No final do ano passado, o Fed estava comprando, mensalmente, US$ 85 bilhões em títulos, como forma de "injetar" recursos no mercado e estimular a economia. Desde então, no entanto, vem cortando seguidamente o volume de estímulos. No mês passado, o volume de compras já havia sido reduzido para US$ 15 bilhões.
O aumento do PIB neste trimestre reflete as contribuições positivas de gastos das famílias, exportações, investimento fixo não-residencial, despesas do governo federal, entre outras. Na outra ponta, as importações caíram.
A perda de força do crescimento do PIB é reflexo de uma desaceleração no investimento em estoque privado, em investimento fixo não residencial, em exportações e nos gastos do governo.