A escolha do livro didático de 2009 para o ensino médio teve início nesta segunda-feira, 9 de maio, e vai se estender até o dia 22. Nesse período, professores da rede pública de todo o país podem optar pelos livros de língua portuguesa, matemática, biologia, física e geografia.
De acordo com a coordenadora-geral dos programas do livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Sonia Schwartz, a participação dos professores é fundamental. ''Os professores devem se se reunir para para descobrir, juntos, os melhores livros, conforme o projeto pedagógico e a realidade de cada escola'', sugere.
O processo será todo feito pela internet. Antes, porém, na própria página eletrônica do FNDE, vale uma leitura atenta das instruções e dos procedimentos de escolha, além do termo de acordo, do qual constam os compromissos de cada instituição de ensino com a moralidade e a isonomia da indicação das obras e as responsabilidades sobre conservação e devolução.
''Várias portarias regulamentam tais obrigações, e o termo de acordo é um resumo dessas normas para facilitar o acesso das escolas às informações'', afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.
O Catálogo do Pnlem de 2009 contém um resumo de todos as obras disponíveis para escolha e apresenta resenha e estrutura de cada uma, com análise crítica dos aspectos conceituais, metodológicos e éticos. Sugere ainda caminhos para práticas em sala de aula.
Enviado por correio a todas as escolas, o catálogo também pode ser consultado na página do FNDE , o que reforça o caráter democrático da escolha do livro.
De posse de login e senha exclusivos para cada escola, recebidos pelos Correios, a direção da escola deve cadastrar um funcionário para efetuar o registro da escolha no sistema. Como forma de dificultar fraudes no programa, o FNDE criou códigos extras de segurança em caso de novos acessos ou alteração da escolha. ''Por ser um programa aberto e de grande amplitude, buscamos aprimoramentos constantes. É a única maneira de mantermos a qualidade e a transparência da escolha democrática dos livros'', diz Sonia Schwartz.