A saída de Muricy Ramalho do Fluminense, há uma semana, escancarou os problemas de estrutura do clube. O treinador criticou muito as condições de trabalho do Tricolor, assim como fez Belletti, que também rescindiu seu contrato na semana passada.
Situação bem diferente do América-MEX, adversário de quarta-feira, pela Libertadores. Há dois anos no México, o meia brasileiro Rosinei rasga elogios à estrutura do clube e também dos demais times do futebol mexicano.
- O América-MEX tem uma fora de série e nos dá todas as condições de trabalho. Assim como a maioria dos times do país. No Brasil, as pessoas não acompanham muito o futebol mexicano, mas quase todos os clubes daqui são muito estruturados disse.
Rosinei nunca jogou no futebol carioca e, portanto, não conhece bem a estrutura do Fluminense. No entanto, o meia acha que esse não é um problema apenas do Tricolor, e sim dos clubes brasileiros.
- No México é bem diferente, e esse problema de falta de estrutura acontece com boa parte dos clubes do Brasil. E sem estrutura é complicado, principalmente nos clubes grandes. Somos muito cobrados pelas torcidas e às vezes não nos dão condições para exercer um bom trabalho. Aí fica difícil criticou.
Feliz no México, Rosinei se diz completamente adaptado ao futebol local. Titular absoluto do time de Carlos Reinoso, o ex-corintiano foi apelidado de Garoto pelos companheiros de equipe logo em que chegou à Cidade do México, em 2009.
- Eles (mexicanos) costumam chamar todos os brasileiros de garoto e o apelido pegou. Levo na boa e não vejo problema. São todos gente boa. Estou adaptado e super feliz. A torcida do América-MEX me trata com muito carinho.
O América-MEX ocupa a segunda colocação do Grupo 3 da Libertadores, com seis pontos, quatro a mais do que o Fluminense, lanterna da chave. As equipes se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h50, no Engenhão.