Carregando conteúdo completo...
Com números finais inferiores, mas um roteiro idêntico ao da vitória por 119 a 86 sobre a Eslovênia, nas quartas de final, os Estados Unidos despacharam a Lituânia nesta quinta-feira, em Barcelona, na primeira semifinal da Copa do Mundo de Basquete, e garantiram vaga na final de domingo, em Madri. Depois de uma vitória parcial de apenas sete pontos no primeiro tempo, os atuais campeões mundiais e olímpicos se soltaram na volta do intervalo, fizeram 33 a 14 no terceiro período e passaram por cima dos lituanos por 96 a 68 (43 a 35), com um show de enterradas e pontes-aéreas no segundo tempo. Teve até um empurra-empurra no fim da partida.
Com 18 pontos, quatro assistências e duas bolas roubadas, o armador Kyrie Irving foi o principal destaque da seleção americana. Klay Thompson e James Harden, com 16 pontos cada, e Stephen Curry, que anotou outros 13, também tiveram boas atuações.
Pelo lado da Lituânia, Mindaugas Kuzminskas, com 15 pontos e nove rebotes, e Jonas Valanciunas, com 15 pontos e sete rebotes, foram os maiores pontuadores. Adas Juskevicius, com 12, e Martynas Pocius, com 10, também se destacaram.
Assim como no confronto diante da Eslovênia, os Estados Unidos não pisaram fundo no acelerador nos dois primeiros quartos. Com muitos erros ofensivos e uma defesa preguiçosa, os venceram por "apenas" 21 a 16. Os dez minutos seguintes foram ainda mais encardidos. Liderados pelo ala Mindaugas Kuzminskas, os lituanos não se intimidaram, jogaram de igual para igual com os favoritos ao titulo e perderam por apenas três pontos.
Como na vitória do primeiro tempo contra os eslovenos (44 a 42), os números foram superiores, mas idênticos aos do triunfo desta quinta-feira (43 a 35).
Só que o passeio americano no terceiro período teve o mesmo efeito. Se contra os eslovenos, James Harden, Derrick Rose, Anthony Davis e Cia. marcaram 37 a 22 e praticamente fecharam o caixão dos adversários com um quarto por jogar, o atropelamento de 33 a 14 contra os lituanos acabou com qualquer possibilidade de reação dos europeus.
A exceção nos dois confrontos foi o último quarto. Se na terça-feira os reservas americanos entraram querendo mostrar serviço e fizeram 33 a 12, contra a Lituânia os comandados do técnico Mike Krzyzewski diminuíram o ritmo e venceram por apenas 20 a 19. A contagem centenária desta vez não veio, mas a vitória foi conquistada com a mesma naturalidade e com um bônus: a vaga na final.