O título paulista de 2011 reafirma uma tradição na Vila Belmiro: a de formar craques campeões. Desde muito tempo. A novíssima geração de Meninos da Vila, de Neymar e Paulo Henrique Ganso, já é uma das mais vitoriosas da história do clube, com dois títulos estaduais e uma Copa do Brasil. Poderá se tornar a segunda maior (depois da provavelmente inigualável turma de Pelé) se vier a conquistar a Taça Libertadores - está na disputa das quartas de final.
Neymar comanda os meninos da Vila, que brilharam no caneco do Peixe (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
Antes de Ganso e Neymar e outros jovens que orbitam (ou orbitaram a seu redor, como Wesley e André, hoje na Europa), o Santos teve Diego e Robinho (campeões brasileiros em 2002), Juary, Pita e João Paulo (Paulistão 1978). Antes, Clodoaldo, Edu, Pepe e, claro, o maior de todos: Pelé.
Dos 30 jogadores do atual elenco, 11 foram formados pelo clube. Desses, três são titulares absolutos Neymar, Ganso e Rafael e um é uma espécie de 12º jogador Adriano, que, inclusive, começou o jogo decisivo contra o Corinthians no lugar de Danilo, suspenso. - Está dando certo porque a molecada do Santos se entende muito bem. Somos como irmãos. Jogamos juntos desde a base e nos conhecemos bem comenta o meia Paulo Henrique Ganso.
Há ainda os jogadores que não foram formados pelo clube, mas que chegaram jovens e acabaram aparecendo para o cenário como atletas alvinegros. São os casos de Elano, que chegou à Vila Bemiro em 2000, com 19 anos, vindo da Inter de Limeira, Danilo, 19, que veio ano passado do América-MG.
- O Santos tem algo de milagroso. Talvez seja a nossa água (risos). Temos essa história maravilhosa de revelação de craques. E esperamos que possamos continuar assim. Dependesse de mim, esses meninos ficariam no clube para sempre afirmou o presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.