Celso Roth terá duas semanas pela frente para treinar o time, analisar opções e fazer escolhas. Passados cinco jogos na temporada (três pelo Gauchão e dois pela Libertadores), o Inter não tem um time definido. E o retorno de antigos titulares, afastados por lesão, aumenta um pouco mais as dúvidas na equipe vermelha. Atletas como Índio, Sorondo, Wilson Matias, Guiñazu, Zé Roberto e Cavenaghi não têm presença 100% certa na equipe dentro de 15 dias.
O retorno de Bolívar deve implicar na saída de um dos zagueiros. Índio começou a temporada com mais status de titular do que Sorondo, mas o desempenho do uruguaio vem sendo melhor na Libertadores. No meio, o retorno de DAlessandro colocará em risco diferentes jogadores. Roth poderá tirar Wilson Matias e recolocar Guiñazu de volante, terá como alternativa sacar o próprio Cholo, verá como hipótese a saída de Zé Roberto e também vislumbrará como possibilidade a retirada de Cavenaghi. Rafael Sobis é outro que entrará na briga por lugar entre os 11, a exemplo de Tinga.
O Inter deve marcar um amistoso durante o período. É uma parada forçada, fruto da queda do time B nas quartas de final do primeiro turno do Gauchão. Celso Roth valoriza o período para treinos, algo fundamental no ano passado, quando ele assumiu o comando do time no recesso para a disputa da Copa do Mundo. O tempo de preparação, porém, é mais curto agora.
- Naquele período, foram 41 dias. Agora, são 15. É uma diferença enorme. Mas temos que aproveitar. Se colocamos um amistoso, sempre perdemos três dias de treinamento. Vamos aproveitar da melhor maneira afirmou o treinador.
O Inter volta a campo em 9 de março, contra o Ypiranga, no Beira-Rio, pelo Gauchão. O próximo jogo pela Libertadores é no dia 16, na Bolívia, diante do Jorge Wilstermann.